Coreia do Norte lança novo míssil

País se define como “potência nuclear responsável”

A Coreia do Norte informou hoje (29) que testou ontem (28) um novo míssil balístico intercontinental (ICBM), que segundo Pyongyang, tem alcance sobre toda a área continental dos Estados Unidos.

O lançamento bem sucedido do projétil acontece uma semana depois do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter recolocado o país asiático na lista das nações que “apoiam o terrorismo”, o que permite a sanção de novas medidas contra a Coreia do Norte. Esse foi o primeiro lançamento desde setembro, quando Pyongyang realizou o sexto, e maior teste nuclear ao longo do ano.

O chefe americano do Programa de Não-proliferação Nuclear do Instituto de Estudos Internacionais, Jeffrey Lewis, afirmou que, para os americanos, vai ser necessário conviver com a capacidade norte-coreana de atingir os Estados Unidos com armas nucleares.

Segundo a Coreia do Norte, o míssil atingiu 4.475 km de altitude e percorreu por cerca de 950 km, durante cerca de 50 minutos. O teste representa a maior distância já executada por um projétil produzido no país, sendo que o míssil caiu próximo ao Japão.

O governo do país se define como uma “potência nuclear responsável”, e reforçou que as medidas de avanço no programa nuclear têm como objetivo, defender o país da “política de chantagem e da ameaça nuclear dos imperialistas dos EUA”.

Com informações da Agência Reuters

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Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

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