Coreia do Norte mobiliza aviões após envio de bombardeiros dos EUA

A Coreia do Norte mobilizou aviões e reforçado as defesas em sua costa Leste depois que os Estados Unidos enviaram, no último final de semana, para essa região, caças e bombardeiros, segundo uma fonte da Inteligência da Coreia do Sul citada pela agência de notícias “Yonhap”. A informação é da Agência EFE.

Um porta-voz do Serviço Nacional de Inteligência (NIS, sigla em inglês) explicou à Agência EFE que esta informação, que aparentemente foi transmitida a um comitê parlamentar por um membro dos serviços de espionagem, “não pode ser confirmada por enquanto”.

A operação das aeronaves americanas, que segundo o Pentágono é a que mais se aproximou do território norte-coreano até o momento neste século, foi realizada aparentemente em torno da meia-noite de sábado (23).

Os serviços de inteligência explicaram que o Exército norte-coreano aparentemente foi incapaz de detectar o voo dos B-1B e F-15 perto da sua costa por um possível erro no seu sistema de radares, declarou à “Yonhap”, o presidente do comitê parlamentar, Lee Cheol-woo.

O tempo das operações dos EUA pôde ser ter sido o motivo pelo qual os radares não devem ter funcionado adequadamente diante de problemas de fornecimento elétrico na Coreia do Norte, acrescentou o NIS.

Acredita-se que o Exército norte-coreano possui um sistema de alarme precoce para possíveis intrusões aéreas com uma categoria de detecção de até 600 quilômetros.

O envio de bombardeiros americanos para a região da costa Leste da Coreia do Norte, aconteceu depois que os líderes dos dois países, Donald Trump e Kim Jong-un, persistiram nas trocas de provocações, algo que, juntamente aos seguidos testes de armas de Pyongyang disparou a tensão na península coreana.

Fonte: Agência Brasil

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Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

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