Coreia do Sul: Investigadores planejam prisão de presidente afastado até segunda-feira

O Escritório de Investigação de Corrupção (CIO) da Coreia do Sul declarou que pretende cumprir o mandado de prisão contra o presidente afastado, Yoon Suk Yeol, até a próxima segunda-feira, 6. A informação foi divulgada pela agência Yonhap.

O mandado foi emitido por um tribunal sul-coreano na última terça-feira, 31, conforme as regras locais, deve ser executado em até sete dias, embora o prazo possa ser estendido. Segundo Oh Dong-woon, chefe do CIO, uma equipe conjunta de investigação está discutindo os próximos passos para garantir que a prisão seja realizada dentro do período estipulado.

A agência Yonhap também reportou que os investigadores solicitaram que os serviços de segurança de Yoon não interfiram na execução do mandado.

Yoon Suk Yeol está sob investigação por suspeitas de insurreição, uma das poucas acusações que não garantem imunidade presidencial na Coreia do Sul. Em defesa, o advogado de Yoon afirmou que a declaração de Lei Marcial, realizada em 3 de dezembro, não configura insurreição, argumentando que foi uma ação legítima conforme a Constituição do país.

O presidente afastado perdeu seus poderes após o parlamento aprovar um pedido de impeachment, consequência de sua decisão controversa de impor brevemente a Lei Marcial. O decreto, inesperado, causou grande comoção na Coreia do Sul e afetou mercados financeiros, além de gerar preocupações entre aliados internacionais, como Estados Unidos e países europeus.

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Nova York implanta pedágio para reduzir congestionamento; tarifa é de US$ 9

A partir deste domingo, 5, motoristas que circularem pela região central de Manhattan, durante os horários de pico, terão que pagar um pedágio de US$ 9. A cobrança, parte de um sistema de tarifação automática, abrange toda a área central e sul de Manhattan, incluindo ruas abaixo da 60ª Rua, na divisa com o Central Park.

Bairros como Midtown, Village, Chinatown, High Line, Chelsea e Wall Street, entre outros, estão dentro da zona de pedágio. O objetivo da medida, conhecida como tarifação de congestionamento, é reduzir o tráfego na cidade, cada vez mais sobrecarregada, e gerar recursos para investimentos na melhoria do transporte público.

Em entrevista, Janno Lieber, presidente e CEO da Metropolitan Transportation Authority (MTA), afirmou que estuda essa questão há cinco anos, destacando a gravidade do problema de trânsito no centro de Manhattan. “Precisamos facilitar a vida das pessoas que escolhem ou precisam dirigir na cidade”, disse Lieber.

De acordo com o Departamento de Transportes de Nova York, cerca de 700 mil veículos circulam pela região diariamente. Durante o horário de pico, veículos pequenos comerciais pagarão US$ 9, motocicletas terão uma tarifa de US$ 4,50, e caminhões e ônibus serão cobrados entre US$ 14,40 e US$ 21,60, dependendo do tamanho e tipo do veículo. Cada carro será cobrado uma única vez por dia através do sistema E-ZPass.

A medida gerou polêmica. O presidente eleito Donald Trump se comprometeu a encerrar o programa quando assumir o cargo, embora ainda não se saiba se ele cumprirá a promessa. Durante seu primeiro mandato, o projeto foi adiado à espera de uma revisão ambiental federal. Em novembro, Trump declarou que a cobrança de pedágio “desfavorecerá Nova York em relação a outras cidades e estados, e as empresas acabarão se afastando”.

Cidades como Londres e Estocolmo já adotam sistemas semelhantes, mas este é o primeiro pedágio de congestionamento nos Estados Unidos. A implementação do programa estava prevista para o ano passado, com uma tarifa inicial de US$ 15, mas foi adiada pela governadora democrata Kathy Hochul antes das eleições de 2024, quando disputas em áreas suburbanas foram essenciais para a retomada do controle do Congresso por seu partido. Após as eleições, Hochul reiniciou o projeto, mas com um valor mais baixo.

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