A Coreia do Sul suspendeu a execução da prisão do presidente Yoon Suk Yeol após investigadores cancelarem uma operação para detê-lo devido à resistência da segurança presidencial. O ex-presidente foi destituído do cargo após uma tentativa fracassada de impor a lei marcial e deveria ser detido para ser interrogado. O Escritório de Investigação de Corrupção (COI), responsável por executar a prisão, informou que a operação foi cancelada devido a um impasse com a segurança presidencial, que se recusou a permitir o acesso à residência de Yoon.
O confronto entre os funcionários do COI e a segurança presidencial impossibilitou a execução do mandado de prisão, levando à suspensão da operação. Mais de uma centena de apoiadores do presidente deposto se reuniram ao redor da residência para bloquear a ação dos agentes. Os investigadores conseguiram atravessar a barreira formada pelos apoiadores, mas foram bloqueados por uma unidade militar dentro do complexo residencial de Yoon.
Yoon Suk Yeol enfrenta acusações criminais de insurreição e corre o risco de uma pena de prisão perpétua ou até a pena de morte. Após declarar lei marcial que foi suspensa seis horas depois, o ex-presidente argumenta que sua iniciativa foi um ato legítimo de governança. Ele pode se tornar o primeiro presidente em exercício a ser preso na história da Coreia do Sul, aguardando o desfecho do impeachment impetrado pelos parlamentares na Suprema Corte constitucional do país.
Com a suspensão da execução do mandado de prisão, a situação política na Coreia do Sul permanece tensa. A resistência da segurança presidencial e o apoio dos seguidores de Yoon Suk Yeol complicam a tentativa de efetivar a prisão do ex-presidente. As acusações de insurreição e a possibilidade de pena máxima destacam a gravidade da situação, aguardando-se desdobramentos nas próximas semanas. A atualização da notícia pode ser acompanhada através dos canais de notícias disponíveis, mantendo o público informado sobre os desdobramentos desse caso político.