O Corinthians Feminino se colocou no topo da América do Sul novamente. Pela final da Copa Libertadores da América, o Timão venceu o Independiente Santa Fe por 2×0 e conquistou o tricampeonato do torneio continental. A partida foi disputada no Estádio Parque Central, em Montevidéu, e fez com que o clube alvinegro empatasse com o São José-SP no ranking dos maiores vencedores da competição.
Domínio do Corinthians no Uruguai
O Corinthians era o favorito a levantar a taça em solo uruguaio. Atual campeão brasileiro, finalista do Paulistão e bicampeão da Libertadores, o Timão chegou à decisão com mais bagagem do que as adversárias. O Independiente Santa Fe foi pela primeira vez à final, e buscava fazer história contra o time paulista. No entanto, as corintianas se impuseram desde os minutos iniciais.
Na nona volta do relógio, o Corinthians abriu o placar. Em contra-ataque bem construído, Vic Albuquerque fez o cruzamento na área. A bola chegou até Gabi Portilho, quase na linha de fundo. A jogadora deu um tapa para trás e Adriana completou de cabeça, balançando as redes do Parque Central. Vale lembrar que Adriana é a mesma atacante que sofreu um episódio de injúria racial nas semifinais diante do Nacional-URU. Ainda no primeiro tempo, o Timão ampliou diante das colombianas. Na marca dos 41 minutos, Tamires deu um passe perfeito para Gabi Portilho se jogar de carrinho e aumentar a vantagem brasileira. Assista aos gols por meio deste link.
Na segunda etapa, o Corinthians apenas administrou o resultado e levantou pela terceira vez a taça da Libertadores Feminina. As outras duas ocasiões em que isso aconteceu foram nos anos de 2017 e 2019.
Disputa pelo terceiro lugar
Além do confronto que selou o título, Ferroviária e Nacional se enfrentaram para decidir qual time ficaria com o terceiro lugar. A equipe brasileira, que faturou a taça em 2020, venceu nos pênaltis por 3×1 após empate em 1×1 no tempo regulamentar. Curiosamente, a Ferroviária havia sido eliminada nas semifinais também nos pênaltis, perante o Independiente Santa Fe.
