A Libertadores é o seu calcanhar de Aquiles, sua kriptonita, o desafio que o Corinthians parece não conseguir superar. Após a eliminação diante do Barcelona, os corinthianos acumulam três quedas em fases prévias da competição sul-americana, em quatro participações. Contra o Barcelona de Guayaquil, a equipe de Ramón Díaz fez o jogo que lhe cabia, pressionando incessantemente e vencendo por 2 a 0, mas ainda assim deixando o campo com mais uma eliminação precoce na história do clube na Libertadores.
Dentre os grandes clubes brasileiros, o Corinthians é o que mantém a relação mais decepcionante com a Libertadores. Em dezoito participações, chegou às quartas de final apenas quatro vezes e nas vezes em que precisou disputar as fases prévias, falhou em alcançar a fase de grupos em três ocasiões. A competição continental parece ser um desafio único para os corinthianos, que têm seu melhor desempenho no Paulistão, sendo o maior campeão do campeonato estadual.
A competição internacional é o calcanhar de Aquiles do Corinthians. A equipe parece não conseguir desempenhar o mesmo nível de sucesso e desempenho que alcança em competições nacionais. A dificuldade em analisar e enfrentar os adversários estrangeiros tem sido uma das razões recorrentes para as quedas do clube na Libertadores. Com apenas uma vitória em dezoito jogos eliminatórios disputados fora do Brasil, o Corinthians está longe de superar esse desafio.
Embora uma competição não defina um clube, a falta de sucesso na Libertadores é um fato frustrante para os torcedores corinthianos. No entanto, os tempos mudam e as oportunidades também, como demonstrado pelo Independiente e suas sete conquistas continental. A busca pela redenção na competição sul-americana ainda é um objetivo ambicioso para o Corinthians, que precisa encontrar uma estratégia eficaz para superar suas limitações.
Em meio a todas as reflexões sobre as limitações e desafios do Corinthians na Libertadores, há uma questão prática: a estratégia adotada pelo time de Ramón Díaz nos vários cruzamentos para área, mesmo com um jogador a mais em boa parte do jogo, era parte de um plano ou a esperança de um momento mágico? A busca por respostas e soluções para as dificuldades do clube na competição internacional continua sendo um desafio para a equipe.
Rizek analisa a eliminação do Corinthians na Pré-Libertadores como um “vexame”, ressaltando a importância da performance e da análise de estratégias para competições internacionais. A necessidade de superar os desafios apresentados pela Libertadores é evidente, e o clube precisa encontrar soluções eficazes para alcançar um desempenho mais consistente e competitivo na competição. A jornada do Corinthians na Libertadores é repleta de obstáculos, mas a busca por superá-los é parte essencial do processo de crescimento e evolução do clube.
