Corinthians é processado por família do Tim Maia; entenda

O Sport Club Corinthians Paulista foi condenado a pagar uma indenização aos herdeiros do cantor Tim Maia pelo uso da música “Não Quero Dinheiro, Eu Só Quero Amar”, em uma versão diferente utilizada em comerciais ao longo da Copa do Mundo de Clubes da FIFA de 2012, vencido pelo time.

Ainda não possui um valor defino a ser pago, mas a família e a gravadora Warner Chappel, que possui os direitos da canção, cobram R$ 4 milhões.

Segundo o processo acionado pela família, o Corinthians usou a canção em uma campanha publicitária para uma divulgação da marca e dos patrocinadores ao decorrer do Mundial de Clubes, sem ter pedido a permissão prévia. A propaganda teria sido exibida em mídias sociais, na televisão e no streaming.

A gravadora e os herdeiros mencionaram no processo que uma das frases da versão criada foi estampadas em camisetas usadas pelos jogadores. E acrescentam informando que sem a obra de Tim Maia, a publicidade fica descaracterizada, o que comprovaria a vantagem financeira obtida pelo clube paulista.

A defesa do time alega que a versão foi concebida pela torcida e que o vídeo foi produzido pela Rede Globo. Informou também que a reprodução foi uma “mera paráfrase”. De acordo com o time, a lei dos direitos autorais estabelece que uma paráfrase não precisa de autorização. O Tribunal de Justiça de São Paulo negou a argumentação.

No dia 27 de julho, em decisão da desembargadora Maria do Carmo Honório, declarou que “é certo que o trecho ‘a semana inteira fiquei esperando, pra te ver Corinthians, pra te ver jogando (…)´não constitui mera paráfrase da letra original. Isso porque, além de reproduzir na íntegra o trecho ‘a semana inteira, fiquei esperando’, manteve a melodia da música amplamente conhecida”.

Confira a versão criada pelos torcedores:

 

A semana inteira fiquei esperando

Pra te ver Corinthians, pra te ver jogando

Quando a gente ama, não mede esforço

Pra te ver jogar, te ver jogar, te ver jogar

 

Não é brincadeira

Vou vestir meu manto, manto alvinegro

Tem que ter respeito

Amor à camisa, vou com o Corinthians

Em qualquer lugar, qualquer lugar, qualquer lugar

 

Vou cantar pro Timão ganhar

Vou cantar pro Timão ganhar

Eu te amo, eu te adoro, meu amor

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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