Opinião: Corinthians Feminino encaixa em meio a mudanças e rivais diminuindo distância
O corinthians começou 2025 com o vice-campeonato da Supercopa Feminina, contra o São Paulo, e está fora da primeira colocação do Campeonato Brasileiro. A temporada de 2025 não começou da maneira que o torcedor do corinthians esperava para o futebol feminino, principalmente quando falamos da história do clube na modalidade, mas as coisas foram se encaixando. O time, que está acostumado com a liderança, vê a segunda posição da tabela como o foco.
Já classificado para fase mata-mata no Campeonato Brasileiro Feminino, o corinthians não tem mais como chegar na liderança, ocupada pelo Cruzeiro. O time paulista enfrenta o mineiro na última rodada da competição e tenta derrubar a invencibilidade das Cabulosas. Dono de uma longa hegemonia no esporte, o Timão vem passando por reformulações ao longo das últimas três temporadas. Este é um motivo, mas não o único para o clube ver os adversários se aproximarem mais recentemente.
No primeiro momento, Arthur Elias saiu em outubro de 2023 para assumir a seleção brasileira e fez com que o corinthians abrisse espaço para um novo treinador. O “reizinho”, como é conhecido, foi o único comandante do time paulista desde que retomou suas atividades em 2016, em parceria com o Osasco/Audax. Lucas Piccinato, o segundo treinador oficial do time, assumiu um elenco que estava acostumado com um modelo de jogo e que nunca tinha visto uma metodologia diferente, precisando se adaptar para mudanças, como oscilar entre linha de três e quatro defensoras.
No primeiro momento, Arthur Elias saiu em outubro de 2023 para assumir a seleção brasileira e fez com que o corinthians abrisse espaço para um novo treinador. O “reizinho”, como é conhecido, foi o único comandante do time paulista desde que retomou suas atividades em 2016, em parceria com o Osasco/Audax. Lucas Piccinato, o segundo treinador oficial do time, assumiu um elenco que estava acostumado com um modelo de jogo e que nunca tinha visto uma metodologia diferente, precisando se adaptar para mudanças, como oscilar entre linha de três e quatro defensoras.
O time de Minas conseguiu golear o rival em 2024 por 7 a 2 no Campeonato Brasileiro, e os rivais paulistas conquistaram títulos contra o clube: o Palmeiras ergueu o Paulistão de 2024, e o São Paulo levantou a taça da Supercopa de 2025. Todos esse passos aconteceram apenas depois de muito trabalho, porque também já vimos o Timão golear o time mineiro e ganhar títulos contra os rivais paulistas, como o Paulistão, o Brasileiro e até mesmo a Libertadores.
Conforme as temporadas vão passando, planejamentos vão mudando, a discrepância do futebol feminino diminui e fica mais equilibrado. O aumento de investimento faz grande parte da transformação desse processo, como o Cruzeiro que aumentou o valor pago ao feminino em 87% e o Palmeiras que buscou aumentar 48%. Mesmo com todas as novidades, para o bem no futuro ou não, o Corinthians Feminino ainda é o time a ser batido. Uma fase ruim não mudará o que o clube construiu.