Coritiba encerra temporada decepcionante na Série B em 2024: pior marca desde pontos corridos. Planos para 2025 após ausência no G4.

O Coritiba encerrou a temporada de 2024 com um desempenho decepcionante na Série B do Campeonato Brasileiro. O time Alviverde terminou a competição na 12ª posição, acumulando 50 pontos ao longo do campeonato. Essa marca representa a pior campanha do clube na era dos pontos corridos da segunda divisão nacional.

Comparando com anos anteriores, o Coritiba havia registrado um desempenho mais fraco em 2018, quando fechou a competição na 10ª posição, com 52 pontos. No entanto, um ponto positivo da temporada de 2024 foi o número de vitórias conquistadas, totalizando 14 triunfos, um a mais do que em 2018.

Das sete vezes em que disputou a Série B nos pontos corridos, essa foi apenas a terceira ocasião em que o Coritiba não conseguiu o acesso. Além de 2024 e 2018, o clube também terminou fora do G4 em 2006, ocupando a sexta posição ao final da competição, com 59 pontos conquistados.

Um fato inédito foi a ausência do Coritiba no G4 ao longo de toda a temporada de 2024. Anteriormente, o Alviverde havia participado da Série B em cinco ocasiões, sempre alcançando uma das quatro primeiras colocações em algum momento da competição. No entanto, essa trajetória foi alterada no ano de 2024.

Ao analisar as campanhas anteriores do Coritiba na Série B nos pontos corridos, é possível identificar anos de destaque, como em 2007 e 2010, quando o clube conquistou o título da competição. Já em 2019 e 2021, o Alviverde conseguiu o acesso à série A do Brasileirão. No entanto, a temporada de 2024 ficará marcada como um período de resultados aquém do esperado.

Com a temporada encerrada, o Coritiba agora foca na preparação para 2025. O clube está em busca de um novo técnico e se prepara para a estreia no Campeonato Paranaense do próximo ano, que está marcada para o dia 12 de janeiro, contra o Londrina, no Couto Pereira. Além do estadual, o Alviverde também terá pela frente a Copa do Brasil e a Série B do Brasileirão. A expectativa é de uma reabilitação após a queda de rendimento em 2024.

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Próximos passos do plano de recuperação judicial do Vasco: entenda o que vem por aí

Após aprovação do Conselho, veja os próximos passos do plano de recuperação judicial do Vasco

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O Conselho Deliberativo do Vasco aprovou na segunda-feira passada o plano apresentado pela diretoria e permitiu que o clube dê entrada no processo de recuperação judicial. Quais são os próximos passos a partir de agora?

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O regime de recuperação judicial sempre foi tratado por Pedrinho e seus diretores como fundamental dentro do processo de reestruturação financeira que está em andamento no clube. A gestão acredita que essa é a forma mais segura e eficiente de atacar as dívidas.

De acordo com a apresentação da Alvarez & Marsal, escritório contratado para prestar consultoria ao Vasco sobre o tema, o cálculo mais recente apontou uma dívida de aproximadamente R$ 1,4 bilhão.

Pedrinho, presidente do Vasco — Foto: Jorge Rodrigues/AGIF

Na segunda-feira, 112 conselheiros votaram a favor do plano de recuperação judicial. Foram 12 abstenções e 37 votos contra. Dos que foram contrário, a maioria é de grupos políticos de oposição, que se queixaram da ausência de debate no processo – o grupo Fuzarca divulgou nota afirmando que “a falta de transparência é a tônica dessa gestão”.

Em contato com o ge, Felipe Carregal Sztajnbok, vice-presidente jurídico do Vasco, festejou o resultado no Conselho e garantiu que houve debate sobre o assunto.

– O Conselho Deliberativo endossou a orientação da Diretoria Administrativa. Foi um bom debate sobre o tema, com conselheiros e beneméritos, inclusive com a oposição. Todos foram atendidos e participaram das conversas. Foram várias reuniões (presencial e online) com a participação de membros da Diretoria e dos assessores externos contratados. Foi um processo transparente, com a participação daqueles que, sabedores de suas responsabilidades, quiseram participar e contribuir – destacou ao ge.

Segundo Carregal, a decisão não tem nenhum efeito prático imediato: por enquanto, nada muda. O Vasco vai seguir tocando a mediação com seus credores, com intermédio da Fundação Getúlio Vargas, na tentativa de enxugar as dívidas para no fim descobrir o tamanho do passivo com o qual terá que trabalhar.

A expectativa da diretoria é encerrar as mediações até o fim de janeiro. Na reunião de segunda, o clube informou que já houve acordo assinado com os credores trabalhistas da classe I, que são decorrentes de acidentes de trabalho ou da legislação do trabalho com valores para receber até o limite de 150 salários mínimos.

DIFERENÇA E OS DETALHES DO PLANO

Diferente do processo de recuperação judicial de outros clubes, que adotaram a recuperação judicial e em alguns casos conseguiram acordos que reduziram significativamente o valor das dívidas, o plano do Vasco não prevê desconto no valor devido aos credores. Carregal explica que o deságio está sendo obtido na fase de mediação em andamento.

> “O plano de credores tem diversos mecanismos e maneiras para reduzir e pagar a dívida. E esse desconto é apenas um exemplo e será usado na forma e no momento adequados. Tudo dependerá do desfecho das mediações e será feito de acordo com o planejamento traçado”, pontuou Carregal.

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O regime de recuperação judicial é considerado essencial pela diretoria de Pedrinho em especial porque protege o clube de penhoras e outras medidas constritivas. Além disso, reduz o risco de punições desportivas, como o transferban, aplicadas pela CNRD e cortes arbitrais da Fifa.

O Vasco, no momento, tem uma medida cautelar em vigor a seu favor, que suspende execuções de penhoras e bloqueios financeiros, mas a decisão tem validade somente até o dia 21 de janeiro.

Os motivos que fizeram a gestão optar pelo regime de recuperação judicial, de acordo com material divulgado internamente, são os seguintes:

Fluxo de caixa de curto prazo

Captação de recursos via DIP (debtor-in-possession)
Utilização de alavancas de antecipação de recebíveis de curto prazo
Stay period – suspensão das execuções e penhoras de caixa

Penalidades desportivas

Redução dos riscos de suspensão de punições da FIFA e CNRD
Prazo para renegociação de novas condições para pagamento de dívidas desportivas

Reestruturação da dívida

Suspensão de constrições
Reestruturação das dívidas de forma organizada e isonômica (iniciada com a mediação)
Reperfilamento (prazo e taxas) das dívidas sujeitas ou não sujeitas a RCE
Tratamento das contingências CRVG e SAF
Melhores condições de reparcelamento tributário

Soluções de longo prazo

Proteções legais para investidores
Previsibilidade do fluxo de caixa
Mitigação do risco de sucessão de dívidas (UPI)

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