Coronavírus de cães pode infectar humanos

Um grupo de pesquisadores estuda um novo coronavírus, encontrado em uma criança com pneumonia na Malásia, que pode ter sido transmitido por um cão.

Se confirmado como o causador da doença na criança, o novo coronavírus canino será o oitavo tipo de coronavírus conhecido por causar doenças em humanos. A descoberta também sugere que os coronavírus estão sendo transmitidos de animais para humanos mais comumente do que se pensava.

“O quão comum este vírus é, e se ele pode ser transmitido de forma eficiente de cães para humanos ou entre humanos, ainda não se sabe”, disse o pesquisador Gregory Gray, professor de medicina, saúde global e saúde ambiental na Duke University. A equipe identificou o coronavírus canino usando uma ferramenta de diagnóstico molecular que eles criaram no ano passado para detectar a maioria dos coronavírus, que inclui o Sars-CoV-2.

Gray disse que ferramentas de diagnóstico como a desenvolvida para encontrar esse vírus têm o potencial de identificar outros vírus novos para os humanos antes que eles possam causar uma pandemia.

 

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Hetrin alerta sobre riscos do uso de suplementos vitamínicos sem orientação

A rotina agitada muitas vezes impede refeições equilibradas e hábitos saudáveis, resultando em fraqueza e cansaço. Com a ingestão reduzida de legumes, frutas e verduras, muitos recorrem a suplementos vitamínicos, sem orientação, o que pode trazer riscos à saúde.

Médica do pronto-socorro do Hetrin (Hospital Estadual de Trindade Walda Ferreira dos Santos), Natália Sardinha alerta sobre os riscos de usar suplementos vitamínicos sem orientação médica, o que pode trazer sérios riscos à saúde.

“A suplementação deve ser considerada apenas quando há uma deficiência diagnosticada, sendo essencial que o médico avalie os sintomas do paciente e, se necessário, solicite exames para confirmar a necessidade de reposição”, orienta a médica da unidade de saúde do Governo de Goiás.

Ela ressalta que, em muitos casos, uma dieta balanceada é suficiente para fornecer os nutrientes essenciais sem a necessidade de suplementação adicional.

Para os idosos, porém, a médica observa que as mudanças fisiológicas, associadas ao envelhecimento, como a alteração do olfato e paladar, podem afetar a alimentação.

“A idade avançada pode aumentar a necessidade de proteínas, reduzir a biodisponibilidade da vitamina D e diminuir a absorção de nutrientes como a vitamina B6, fatores que tornam a avaliação nutricional ainda mais importante”, explica a médica.

Suplementos vitamínicos

O alerta aponta que o uso de vitaminas, sem acompanhamento profissional, pode ser prejudicial.

“O uso excessivo de vitaminas pode, por exemplo, levar à intoxicação, além de afetar órgãos como os rins e o fígado”, pontua Dra. Natália.

Outro ponto preocupante são as recomendações não verificadas nas redes sociais com promessas de benefícios como rejuvenescimento, fortalecimento de cabelo, imunidade e disposição.

“Seguir essas indicações pode levar ao consumo desnecessário de vitaminas, sobrecarregando o organismo”, adverte a médica, reforçando a importância de consultar sempre um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tipo de suplementação, garantindo segurança e eficácia no tratamento.

 

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