Coronavírus: Goiânia já registra 3.452 casos da infecção

Goiânia já soma quase 3.452 testes com diagnóstico positivo para o novo agente do coronavírus. Segundo o Informe Epidemiológico divulgado nesta segunda-feira (15/6) pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), nas últimas 24 horas foram 199 diagnósticos confirmados pelo município.

Ainda conforme o relatório, 736 pacientes já se recuperaram totalmente da doença. O documento mostra também 99 óbitos de pacientes residentes da capital.

O novo relatório confirma ainda que a maioria dos casos está concentrada em jovens e adultos com idades entre 20 e 39 anos (44%) e 40 e 49 anos (36%). Dos 327 pacientes internados pela doença na capital, 164 (50%) necessitaram de uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).

Os sintomas mais comuns informados pelos pacientes são tosse (47%), febre (45%), dor de garganta (25%), dor de cabeça (23%), dores musculares (19%) e perda do paladar (13%).

A edição número 74 do Informe Epidemiológico – Covid 19 pode ser acessada no portal da Prefeitura de Goiânia.

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Cobertura de nuvens da Terra diminui, intensificando o aquecimento global

Pesquisas da NASA revelam que a Terra vem recebendo mais energia solar do que é capaz de refletir de volta ao espaço, desequilíbrio que agrava o aquecimento global. Embora o fenômeno tenha sido associado principalmente às emissões de gases de efeito estufa, à redução do gelo polar e à diminuição de partículas na atmosfera que refletem a luz solar, cientistas acreditam que esses fatores não explicam completamente o problema.

Recentemente, o climatologista George Tselioudis, do Instituto Goddard de Estudos Espaciais da NASA, identificou um fator adicional: a redução da cobertura de nuvens reflexivas ao redor do mundo. Nos últimos 10 anos, essas nuvens diminuíram de maneira perceptível, ainda que em um grau relativamente pequeno, permitindo a entrada de mais luz solar e intensificando o aquecimento global. Em entrevista à revista Science, Tselioudis destacou: “Estou confiante de que esta é a peça que faltava.”

A equipe analisou duas regiões principais de formação de nuvens na atmosfera terrestre: o cinturão equatorial, onde os ventos alísios convergem, e as latitudes médias, onde correntes de jato geram sistemas de tempestades. Dados iniciais, baseados em 35 anos de imagens de satélites meteorológicos diversos, apontaram que as nuvens equatoriais estão encolhendo e que as trilhas de tempestades em latitudes médias estão se deslocando em direção aos polos, reduzindo sua área de influência. Contudo, inconsistências entre os satélites limitaram a precisão das conclusões.

Para eliminar essas incertezas, o novo estudo utilizou exclusivamente dados do satélite Terra, que monitora o planeta há 25 anos. A análise confirmou uma redução na cobertura de nuvens de aproximadamente 1,5% por década. Cerca de 80% dessas mudanças decorrem do encolhimento das nuvens, em vez de alterações em sua capacidade de refletir a luz solar.

Agora, o desafio dos pesquisadores é compreender as causas desse encolhimento. Caso esteja relacionado às mudanças climáticas, o fenômeno pode representar um agravante significativo para o cenário ambiental global, acendendo um novo alerta na comunidade científica.

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