Coronavírus: mais de 1 milhão de brasileiros recebem doses da vacina bivalente

O Brasil aplicou mais de um milhão de doses da vacina bivalente contra a Covid-19 até esta sexta-feira, 3, segundo dados do Vacinômetro do governo federal.

O Ministério da Saúde recomendou que sejam vacinados os grupos prioritários, com mais de 70 anos, pessoas acima de 12 anos com sistema imunológico vulnerável e a população indígena.

A vacinação com a bivalente começou no dia 27 de fevereiro. Quase a metade dos vacinados são do estado de São Paulo, com quase 500 mil pessoas imunizadas. De uma forma geral, os estados mais populosos aplicaram mais doses.

O infectologista Evaldo Stanislau reforça a importância de estar com todas as doses contra a Covid em dia. Ele recomenda que as pessoas procurem um posto de vacinação quando chegar a sua vez.

“A vacina bivalente tem o componente que é o BA4 e BA5 do ômicron. Com isso ela dá uma proteção a mais contra formas graves de doença, sobretudo nas populações mais vulneráveis. Entretanto para que isso ocorra é necessário que tenha havido o esquema vacinal básico. Por isso é que as duas vacinas continuam muitos importantes”.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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