O Coronel é investigado por atos de improbidade após suspeitas de uso ilegal de viaturas para benefício pessoal.
A operação ARCA DE NOÉ, foi deflagrada pela Polícia Civil e Ministério Público do Estado de Goiás na manhã desta sexta-feira (10) em Formosa-GO, na região nordeste, teve como objetivo o cumprimento de mandados de busca e apreensão expedidos pelo Juiz da Vara de Fazendas, Públicas Rodrigo Foreaux.
As investigações desenvolvidas pelo Ministério Público, por meio da 5º Promotoria de Justiça (Controle Externo da Atividade Policial), apontaram a prática de atos de improbidade administrativa por parte do Coronel Comandante do 11º CRPM, L.A.R,que consistente no uso indevido e ilegal da estrutura da polícia militar sob seu comando (viaturas, policiais) para benefício pessoal e econômico particular.
Em ao menos um dos fatos apurados, o militar, usando de sua condição de oficial, solicitou de fazendeiro da região mais de três toneladas de insumos para alimentação de gado, o qual foi transportado do município de São João da Aliança até Formosa com escolta de viatura da polícia militar até a própria fazenda.
O Ministério Público também investiga a participação de um chefe do jogo do bicho da região naquele transporte, um homem que, segundo a apuração do ministério, mantém negócios com o coronel da PM. Na fazenda do militar, os policiais encontraram documentos, computadores e duas armas de fogo. Também foram descobertas e fechadas oito bancas de jogo do bicho com apreensão de materiais da jogatina.
“Caso sejam condenados pela prática de improbidade administrativa, os envolvidos estão sujeitos a perda do cargo público, suspensão dos direitos políticos e pagamento de multa. As investigações terão prosseguimento para identificar outros envolvidos no esquema”, divulgou o MP-GO, em nota.
A operação é coordenada pelo promotor Douglas Chegury e delegado José Antônio Sena. Contou com o apoio do CI/MPGO(Centro de Inteligência) e do grupo de operações especiais da polícia civil GT3.
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