Coronel tramou morte de Moraes com dados roubados após batida de carro

Coronel tramou morte de Moraes com dados roubados após batida de carro

O tenente-coronel do Exército Rafael Martins tramou a morte do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes após um acidente na BR-060, no Entorno de Brasília. Usando dados de um civil, ele adquiriu um chip para um celular exclusivo no nome de um contador para encobrir a trama. O codinome teixeiralafaiete230, também conhecido como Alemanha, liderou as ações que orientavam os militares na operação. O tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira e Lafaiete Teixeira Caitano se envolveram em um acidente de carro antes de cadastrar o telefone no nome do contador. Após descobrir o uso de seus dados, Lafaiete se disse assustado e temeroso pelas consequências. Rafael de Oliveira usou os dados do contador para habilitar um telefone utilizado na ação clandestina. A investigação da PF descobriu que outros codinomes e nomes foram usados para esconder o envolvimento dos militares treinados na operação, que tinha como meta matar o ministro do STF.

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Imprensa europeia repercute prisões de suspeitos de tentar matar Lula

Um G20 sob alta tensão, diz o francês Le Figaro, informando que quatro militares brasileiros foram presos nessa terça-feira (19/11), sob suspeita de planejar o assassinato de Lula em 15 de dezembro de 2022, após a sua eleição para a Presidência. Um dos detidos é o general de brigada reformado Mário Fernandes, que foi secretário executivo da Secretaria-Geral da Presidência no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Também foram detidos o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima, os majores Rodrigo Bezerra Azevedo e Rafael Martins de Oliveira, além de um agente da PF. A suposta operação para o assassinato de Lula, chamada “Punhal Verde e Amarelo”, também planejava executar o vice-presidente, Geraldo Alckmin, e o juiz do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, de acordo com a PF no comunicado. Os suspeitos eram, “na sua maioria, militares com formação em forças especiais”, que “utilizaram o seu elevado nível de conhecimentos técnico-militares” para fomentar este projeto que visava “impedir que o governo legitimamente eleito tomasse posse”, diz o texto do jornal Le Figaro, que menciona também o atentado a bomba de 14 de novembro, alguns dias antes da abertura do G20.

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