Corpo com marcas de tiro é encontrado dentro de saco, em Aparecida de Goiânia

Corpo com marcas de tiro é encontrado dentro de saco, em Aparecida de Goiânia

Um corpo foi encontrado dentro de um saco com diversas marcas de tiro em uma rua de terra no Bairro Parque São Jorge, em Aparecida de Goiânia. Um moradora da região foi quem encontrou o cadáver na porta de sua casa. Outro homem da vizinhança acionou a Polícia Militar. A Polícia Civil investiga o fato e a vítima ainda não foi identificada.

O caso aconteceu na última quarta (2), por volta das 11h. Ao Mais Goiás, morador que acionou a polícia relatou que a perícia esteve no local e disse a ele que o cadáver estava com as mãos amarradas e marcas de tiro na cabeça e na perna. Morador conta que vizinhos ouviram disparos por volta das 3h da madrugada.

O homem disse ainda que o corpo estava em frente a casa de sua ex-mulher. Segundo ele, a mulher estranhou o tamanho do saco de reciclagem abandonado e imaginou que seria um descarte de animal mas, ao chegar perto do objeto, viu uma perna humana.

A Polícia Militar (PM) e a Polícia Técnico-Científica foram acionadas e disseram que a vítima estava com as mãos amarradas e com marcas de tiros.

Segundo a Polícia Civil, não existe câmeras de segurança no local. As investigações estão sob responsabilidade do Grupo de Investigações de Homicídios de Aparecida de Goiânia (GIH). O cadáver foi levado ao Instituto Médico Legal (IML).

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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