Corpo da Rainha Elizabeth II ainda não foi transportado até primeira parada de roteiro fúnebre

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A sequência de atos da cerimônia fúnebre pela morte da Rainha Elisabeth II ainda não começou. A primeira parada deve ocorrer ainda nos próximos dias com a transferência do corpo da propriedade em Balmoral até o Palácio de Holyroodhouse, em Edimburgo, ambos na Escócia. Na sequência, o caixão será levado em procissão para a Catedral de Saint Giles, onde o público poderá se despedir da monarca. Ela faleceu há dois dias, na última quinta-feira, 8. A causa não foi informada.

O último ato deve ser o transporte do corpo para Londres, onde a Rainha será sepultada ao lado do pai, o Rei George, na Capela de São Jorge no Castelo de Windsor. A data ainda não foi definida. Antes do enterro na Abadia de Westminster, em menos de duas semanas, haverá uma procissão acompanhada por um desfile militar e membros da Família Real televisionada. 

Com a morte da Rainha, o filho dela George assumiu o trono. Ele chegou em Londres na manhã desta sexta-feira, 08, com a rainha consorte e fez um pronunciamento pela televisão para  os súditos. Na manhã deste sábado, 10, Charles será proclamado Rei por um conselho de autoridades. 

A chamada Operação London Bridge, que organizou todas as etapas do funeral de Elisabet II, estaria sendo preparada há pelo menos 25 anos. A informação é da jornalista Vivian Oswald ao UOL News. Segundo ela, uma fonte teria dito que a emissora estatal inglesa BBC planejou a cobertura, inclusive como traje da equipe. 

“Tudo tem seu significado. O próprio apresentador da BBC que está ao vivo neste momento está de paletó preto, de gravata preta e de camisa branca. É como ele precisa estar no momento em que ele talvez tenha que fazer o anúncio grave de uma notícia solene como essa”, confidenciou.

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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