Corpo de adolescente desaparecido em Canasvieiras é encontrado na Cachoeira do Bom Jesus: alerta para segurança nas praias de Florianópolis

O corpo do adolescente de 14 anos que pulou do trapiche na Praia de Canasvieiras, em Florianópolis, na sexta-feira (13) e desapareceu no mar foi encontrado no final da manhã desta segunda (16). De acordo com a Polícia Científica, a vítima foi achada na praia vizinha da Cachoeira do Bom Jesus, no Norte da Ilha de Santa Catarina. O órgão foi chamado às 9h30. Foram realizados os exames de necropsia e a vítima foi identificada.

Na sexta, o Corpo de Bombeiros Militar foi chamado às 14h11. Os guarda-vidas da praia informaram que o adolescente estava pulando do trapiche com amigos quando desapareceu. Conforme a corporação, a área de onde o jovem pulou está sinalizada por placas como “área restrita”. Além disso, no trapiche há avisos informando que o local é proibido para mergulho. O ponto em que a vítima submergiu é destinado ao tráfego exclusivo de embarcações. Os bombeiros disseram ainda que, por essa razão, a área não tem cobertura de guarda-vidas. Ainda assim, os guarda-vidas mais próximos iniciaram rapidamente as buscas pelo adolescente, quando foram informados sobre o desaparecimento. Segundo os bombeiros, essa procura foi feita tanto dentro quanto fora da água, antes mesmo da chegada das equipes de resgate especializadas.

O trapiche na Praia de Canasvieiras em Florianópolis é um local conhecido por atrair jovens e turistas em busca de diversão. No entanto, é importante respeitar as normas e sinalizações existentes para evitar acidentes como o ocorrido com o adolescente. A conscientização sobre os perigos de determinadas áreas e a atenção redobrada ao frequentar locais desse tipo podem ajudar a prevenir novas tragédias. É fundamental que sejam reforçadas as medidas de segurança e a fiscalização para garantir a integridade dos banhistas e frequentadores da praia.

A notícia do desaparecimento e posterior localização do corpo do adolescente chocou a população de Florianópolis e trouxe à tona a importância de respeitar as regras de segurança em ambientes aquáticos. O trabalho dos bombeiros e demais equipes de resgate é fundamental para manter a ordem e atuar rapidamente em situações de emergência como essa. A comunicação eficiente entre os órgãos responsáveis e a população também é essencial para conscientizar sobre os riscos e prevenir acidentes nas praias da região.

É essencial que os frequentadores de praias e áreas de lazer estejam cientes dos cuidados necessários ao desfrutar desses espaços, principalmente em locais com características específicas como o trapiche de Canasvieiras. O respeito às normas de segurança, a atenção às orientações dos guarda-vidas e a consciência sobre os possíveis perigos são fundamentais para garantir a diversão de forma segura e tranquila. A tragédia envolvendo o adolescente serve como alerta para a importância de priorizar a segurança e o bem-estar de todos os que frequentam as praias de Florianópolis e região.

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Pai que matou filha de três anos tem pedido de exame de sanidade mental negado pela Justiça no Paraná

Justiça nega exame de sanidade mental para pai que matou filha de três anos e abandonou corpo em carro no Paraná

Na audiência de custódia, juíza entendeu que Diego Souza teve integridade mental para cometer os crimes. Ele também atirou contra a ex-companheira. O DE aguarda resposta da defesa de Diego.

Durante depoimento, Diego disse que cometeu os crimes por estar em “surto”. — Foto: Reprodução – RPC

A Justiça não aceitou o pedido de laudo de sanidade mental solicitado pela defesa de Diego Souza em audiência de custódia. O homem de 33 anos matou a filha, de três, e abandonou o corpo dela em um carro em Londrina, norte do Paraná. Ele também atirou contra a ex-companheira.

A decisão acontece após Diego alegar, em depoimento ao delegado, que teve um surto no momento que praticou os crimes.

> ” Foi coisa que passou na minha cabeça na hora. Sim, me arrependo bastante, mas não estava [premeditado]… O meu plano primário era eu me matar, eu não suportava a ideia dela [a filha] ficar longe de mim e ficar com outro pai”, disse Diego em depoimento.

No auto da prisão em flagrante, a juíza Eveline Zanoni de Andrade declara que “não há, neste momento, pelo Juízo, dúvida sobre a integridade mental do autuado”.

O crime aconteceu na segunda-feira (23). O homem foi preso em flagrante horas depois e a prisão foi convertida para preventiva, após pedido do Ministério Público do Paraná (MP-PR).

Na terça-feira (24), a defesa de Diego informou que entraria com pedido de habeas corpus.

O homem já histórico criminal, com passagens por estupro de vulnerável e violência doméstica, cometidos contra outras mulheres. O DE aguarda resposta da defesa de Diego.

HISTÓRICO DE VIOLÊNCIA

A ex-companheira de Diego disse ao delegado que os dois ficaram juntos por sete anos. Eles se separaram quando a filha completou 45 dias de vida. “Eu descobri que ele era usuário de drogas”, falou na oitiva. Diego negou em depoimento que usasse drogas.

À polícia, a vítima disse que cerca de um mês e meio antes do crime Diego tentou agarrá-la dentro de um hospital, onde estava acompanhando a filha após uma cirurgia. Entretanto, o comportamento violento não era comum, de acordo com ela, e não foi registrado boletim de ocorrência.

Ao ser preso, o homem disse que “se sentiu no direito” de cometer os crimes. A informação foi divulgada pelo guarda municipal (GM) Marcos Godoy, em entrevista à RPC.

Diego deve responder pelos crimes de feminicídio (contra a filha), tentativa de feminicídio (contra a ex), porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e resistência à prisão.

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