Corpo de adolescente que se afogou é encontrado a 28 metros de profundidade em Itumbiara

Corpo de adolescente que se afogou é encontrado a 28 metros de profundidade em Itumbiara

O corpo do jovem Erick Moura da Silva, de 17 anos, que estava desaparecido desde o domingo, 16, foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros na manhã desta segunda-feira, 17, a 28 metros de profundidade. O jovem se afogou no Rio Paranaíba, em Itumbiara, na região sul de Goiás, enquanto nadava com um amigo.

Segundo a corporação, a dupla de amigos entrou na água juntos, a fim de atravessar o rio de cerca de 250 metros de comprimento. Durante a travessia, o adolescente acabou perdendo o fôlego e as forças antes de conseguir voltar a margem, se afogando. 

Ao perceber o desaparecimento do amigo, o outro jovem também voltou para margem do rio com o auxílio de um banhista que estava de caiaque. Ao chegar em segurança na praia, o jovem acionou os bombeiros para realizar o resgate.

A corporação começou as buscas por volta das 16h30 da tarde com mergulhadores, que fizeram uma varredura no fundo do rio no ponto em que Erick se afogou. As buscas foram interrompidas ao anoitecer e retomadas nesta segunda por volta das 8h da manhã. Horas depois o corpo foi localizado.

Risco de se afogar no local

Segundo o Corpo de Bombeiros, é proibido nadar na região, sendo que há várias placas informando sobre o perigo da correnteza, redemoinhos e profundidade. 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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