Corpo de anapolino que se afogou no Rio Vermelho é encontrado, em Britânia

Corpo de anapolino que se afogou no Rio Vermelho é encontrado, em Britânia

O corpo do anapolino, de 31 anos, que estava desaparecido após se afogar no Rio Vermelho, em Britânia, foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros na manhã desta quarta-feira, 7, nas proximidades de uma ponte do povoado de Itacaiú. A corporação buscava pelo corpo de Júlio César desde a tarde desta terça-feira, 6.

Júlio estava na companhia de um grupo de amigos, quando resolveu ir para uma parte mais funda do rio, juntamente com Wachilla Alves de Oliveira, de 30 anos, e uma outra mulher, de 34 anos. O trio, porém, foi puxado pela correnteza e acabou se afogando. Assim como o jovem, Wachilla morreu afogada, já a terceira vítima conseguiu nadar até a margem e se salvar. 

Buscas

O corpo de Wachilla, que estava viajando com o marido e os amigos, foi encontrado horas depois do afogamento pelo Corpo de Bombeiros. Ela foi retirada da água já sem vida, mas o óbito foi atestado no Hospital Municipal de Britânia, para onde foi levada pelos socorristas. 

Entretanto, o corpo de Júlio foi encontrado apenas nesta manhã pela corporação de Aruanã, que contou com a ajuda dos mergulhadores do 1º Batalhão Bombeiro Militar de Goiânia. O povoado, localizado na região Noroeste de Goiás, é considerado de difícil acesso devido ao fraco sinal de comunicação. 

Wachilla tomava banho no rio quando foi levada pela correnteza (Foto: Reprodução / rotapolicialanapolis)

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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