Corpo de Bombeiros ganhará 45 novas unidades

A fim de diminuir o tempo de resposta às emergências, o Governo de Goiás vai construir 45 novas unidades do Corpo de Bombeiros no estado. O investimento foi destacado pelo vice-governador Daniel Vilela, nesta segunda-feira ,02/10, durante cerimônia em comemoração aos 34 anos de emancipação da corporação, realizada na Assembleia Legislativa, em Goiânia. Até 1.989, corporação era subordinada à PM.

“O aumento da capilaridade vai permitir atender toda a nossa sociedade, de forma eficiente e rápida”, celebrou.

No evento, Daniel Vilela representou o governador Ronaldo Caiado e parabenizou os servidores pelos serviços prestados, lembrando a preocupação do Estado em garantir as condições necessárias para o aprimoramento da tropa.

“O governador tem determinado os investimentos para dar condições de trabalho para Corpo de Bombeiros e a todas as forças de segurança do estado. Vocês que tem a valorosa missão de resguardar a nossa sociedade”, destacou o vice-governador.

Em agosto deste ano, o governo anunciou a implementação de até cinco novos postos avançados do Corpo de Bombeiros Militar na cidade de Aparecida de Goiânia. Antes, em junho, foi inaugurado o 1º Posto Avançado do Corpo de Bombeiros na rodovia GO-060, em Trindade, possibilitando o auxílio a aproximadamente 150 mil pessoas.

Segundo o comandante geral do CBM, coronel Washington Vaz Júnior, as entregas refletem “a valorização constante e a capacitação dos membros, como forma de avanços para corporação e para sociedade”.

HOMENAGEM

Durante a solenidade, Daniel Vilela recebeu a medalha Imperador Dom Pedro II, a mais alta comenda concedida pela corporação. Foram agraciados também o presidente da Alego, Bruno Peixoto, e o deputado coronel Adailton.

Em seu agradecimento, o vice-governador enalteceu “a bravura dos homens e mulheres que fazem parte do Corpo de Bombeiros, pela contribuição concedida à sociedade do estado de Goiás, que, ao longo de três décadas, desempenham as missões com qualidade”.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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