Corpo de Bruno Covas será velado na prefeitura 

O corpo do prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), será velado no Edifício Matarazzo, sede da Prefeitura de São Paulo, e, após isso, passará em carro aberto pelo centro até a avenida Paulista.

Na prefeitura, a entrada será restrita a familiares e amigos mais próximos, devido às restrições sanitárias impostas pela pandemia. A imprensa entrará em sistema de rodízio.

Após isso, haverá um cortejo pela cidade. O sepultamento será realizado em Santos, no litoral, terra natal de Covas. A cerimônia será  restrita à família.

Militantes do PSDB devem se reunir na avenida Paulista, de acordo com mensagens às quais a Folha teve acesso. “É importante mobilizarmos as pessoas para irem na avenida Paulista, num último adeus ao querido Bruno (vamos nos esforçar para fazer um momento bonito na Paulista)”, afirmou a mensagem.

A administração municipal solicitou à população que não vá à sede da prefeitura ou ao local do sepultamento em Santos. A cerimônia no hall da prefeitura poderá ser vista pelo canal: https://youtu.be/MluieJo55H8.

De acordo com nota oficial, Covas faleceu neste domingo, 16, às 08h20 em decorrência de um câncer da transição esôfago gástrica, com metástase e suas complicações depois de um longo período de tratamento. A doença foi diagnosticada em 2019.

Nota oficial da prefeitura relembra que Covas nasceu em 1980, em Santos, e “trouxe em seu DNA o gosto pela boa política e o desejo de influir na vida das pessoas, sobretudo os mais necessitados”.

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Lula promete zerar fome no país até fim do mandato

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu no sábado, 16, que, até o fim do mandato, nenhum brasileiro vai passar fome no país. A declaração foi feita no último dia do Festival Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, na região central do Rio de Janeiro.

“Quero dizer para os milhões de habitantes que passam fome no mundo, para as crianças que não sabem se vai ter alimento. Quero dizer que hoje não tem, mas amanhã vai ter. É preciso coragem para mudar essa história perversa”, disse o presidente. “O que falta não é produção de alimentos. O mundo tem tecnologia e genética para produzir alimentos suficientes. Falta responsabilidade para colocar o pobre no orçamento público e garantir comida. Tiramos 24 milhões de pessoas da fome até agora. E em 2026, não teremos nenhum brasileiro passando fome”.

O evento encerrou a programação do G20 Social, que reuniu durante três dias representantes do governo federal, movimentos sociais e instituições não governamentais. Na segunda, 18, e terça-feira, 19, acontece a Cúpula do G20, com os líderes dos principais países do mundo. A discussão de iniciativas contra a fome e a pobreza são bandeiras da presidência brasileira do G20.

“Quando colocamos fome para discutir no G20, era para transformar em questão politica. Ela é tratada como uma questão social, apenas um número estatístico para período de eleição e depois é esquecida. Quem tem fome é tratado como invisível no país”, disse o presidente. “Fome não é questão da natureza. Não é questão alheia ao ser humano. Ela é tratada como se não existisse. Mas é responsabilidade de todos nós governantes do planeta”.

O encerramento do festival teve a participação dos artistas Ney Matogrosso, Maria Gadú, Alceu Valença, Fafá de Belém, Jaloo Kleber Lucas, Jovem Dionísio, Tássia Reis, Jota.Pê e Lukinhas.

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