Corpo de esteticista é encontrado em saco plástico na GO-469, em Abadia de Goiás

Corpo de esteticista é encontrado em saco plástico na GO-469, em Abadia de Goiás

Quase uma semana após o início das buscas, o corpo da esteticista Juscelia Silva foi encontrado. A mulher estava dentro de um saco plástico na rodovia GO-469, em Abadia de Goiás, encontrado pela Guarda Civil Metropolitana de Goiânia (GCM). A identidade foi confirmada por meio das digitais pela Polícia Técnico-Científica. Ainda não se sabe a motivação do crime. A Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios investiga o caso. 

A família informou o desaparecimento após a esteticista, de 32 anos, sair de casa para uma entrevista de emprego e não retornar. O último contato dela foi pelo telefone na última terça-feira, 14, com o irmão e com o marido. Ela pretendia atuar na área de extensão de cílios e pediu um carro por aplicativo para ir até o possível novo local de trabalho.

 

“Eu falei com ela pelo WhatsApp e ela comentou que estava na clínica para uma entrevista, mas não tive mais contato com ela. O número dela não chama mais e as mensagens não chegam também”, afirmou o irmão da vítima, Maurizan Silva, em entrevista ao G1 Goiás, completando que a esteticista usava medicamento contra depressão.

Ela teria enviado mensagem a uma amiga no dia em que desapareceu avisando que sentia dor de cabeça e procuraria assistência médica no mesmo dia após concluir a seleção para o emprego. O corpo já se encontrava em avançado estado de decomposição, de acordo com a Polícia Civil.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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