Última atualização 03/07/2023 | 14:45
O corpo do jogador de futebol Hugo Vinicius Skulny Pedrosa foi encontrado no rio Iguatemi, em Sete Quedas, no Mato Grosso do Sul. Segundo a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira (Defron), Hugo foi esquartejado e as partes do corpo foram lançadas no rio. Os restos mortais foram encontrados no último domingo, 2, durante uma operação de força-tarefa envolvendo as polícias Civil, Militar, Corpo de Bombeiros e Defron.
O jogador estava desaparecido desde o dia 25 de junho, após uma festa no munícipio vizinho de Pindoty Porã, no Paraguai. Segundo informações da polícia, Hugo foi visto pela última vez perto da casa da ex-namorada, local que os amigos o deixaram. A roupa que ele usava era uma camisa azul e calça jeans. O desaparecimento foi registrado no dia 26 de junho por Eliana Skulny, mãe da vítima.
De acordo com as informações policiais, o jogador foi reconhecido por meio de uma tatuagem. A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul segue investigando o caso.
Buscas
Uma corrente de buscas pelo jogador foi lançada nas redes sociais e, durante a última semana, amigos, familiares e pessoas que se solidarizaram com a causa pediram ajuda para encontrar o jovem. Na última quinta-feira, 29, a cantora Ana Castela utilizou sua influência para compartilhar a postagem feita pela família.
A corrente constava informações como nome completo, idade, local de nascimento e traços de personalidade do jogador. “Sou brincalhão, extrovertido, não tem um lugar que eu não conheço nesta cidade. Tem duas coisas que eu amo mais que tudo, minha família e o futebol”, escreveram.
Além disso, destacaram apelidos da vítima. “Alguns me chamam de Hugo, Huguinho, falam que sou fominha, que sou mala, mas na verdade é que o futebol corre nas minhas veias”, diz a postagem.
Em seguida, a família conta o que aconteceu e detalhes sobre a última vez que o jogador foi visto. Para finalizar, a corrente apresenta um lamento como se fosse Hugo pedindo socorro.
“Se você souber o que aconteceu comigo, avise a Polícia Civil, a Polícia Militar ou algum parente meu. Faz uma denúncia anônima, seu nome será mantido em sigilo. Eu peço para você, porque onde estou, eu não tenho como avisar minha família, e estou muito preocupado com eles. (…) Eles só querem saber onde estou. Eu queria poder avisá-los porque nenhuma família podia passar por isso. Eu estou muito triste, eu choro de onde estou, eu grito, mas minha voz não sai. Você será a minha voz! Eu te imploro, serei eternamente grato!”.