Corpo de jovem desaparecido é encontrado sem a língua, em Goiânia

Corpo de jovem desaparecido é encontrado sem a língua, em Goiânia

Corpo de jovem desaparecido é encontrado sem a língua, em Goiânia

Polícia Civil do Estado de Goiás, através da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), localizou o corpo de Lucas André Xavier de Oliveira, de 23 anos, que estava desparecido desde o dia 21 de novembro após entrar em um veículo no Jardim Cerrado 7, em Goiânia. O cadáver do jovem foi encontrado enterrado, sem a língua, em uma região de mata densa na última quarta-feira, 13.

De acordo com corporação, o jovem foi assassinado no dia em que desapareceu por, supostamente, ter perdido dois quilos de maconha pertencente a uma facção criminosa no dia anterior ao sumiço. O crime teria sido encomendado pelo chefe do grupo, que acreditava que Lucas seria um delator dos crimes de tráfico.

Ainda segundo a PC, no dia do crime, a vítima teria recebido um telefonema do chefe da facção dizendo para o jovem que ele deveria cometer um roubo para sanar a dívida das drogas. Ele teria, então, encontrado outros três criminosos sem saber que seria brutamente morto.

A vítima foi levada até uma região de mata no Setor Vera Cruz e morta a tiros por dois dos criminosos, de 25 e 31 anos, que ainda arrancaram a língua da vítima a fim de comprovar o crime. O corpo da vítima foi enterrado em uma cova feita por outro criminoso da facção, que era conhecido como responsável por cavar túmulos para ocultar cadáveres de outros delitos.

Os três criminosos foram detidos e confessaram o crime a polícia. Já o líder da facção segue foragido e está sendo procurado pela polícia.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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