O corpo de Juliana Marins, brasileira que caiu do Monte Rinjaini, na Indonésia, será levado para Bali e passará por autópsia que deve apontar a causa e o horário da morte. A informação foi confirmada pela vice-governadora da província de West Nusa Tenggara, Indah Dhamayanti Putri, durante uma coletiva de imprensa. Não há previsão para divulgação do resultado.
Na noite desta quarta-feira, 25, o diretor da agência nacional de busca e salvamento da Indonésia, Mohammad Syaffi, se reuniu com familiares da pública para explicar os desafios do resgate, que levou quase 15 horas.
Queda e resgate
Juliana Marins caiu de um penhasco durante um trilha pelo Monte Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia. Relatos iniciais apontam que a brasileira foi deixada sozinha por uma guia turística após relatar que estar cansada para continuar a caminhada e, após horas sozinha, entrou em desesperou e caiu.
Testemunhas relataram terem ouvido Juliana gritar após a queda, o que levanta a suspeita de que ela tenha ficado viva por algumas horas. No entanto, um drone monitorado por turistas da região registraram o corpo sem sinais de movimento na segunda-feira, 23.
O resgate demorou cerca de 4 dias devido ao mau tempo na região. Segundo o chefe da Agência Nacional de Busca e Resgate (Basarnas), Muhammad Syafi’i, Juliana foi encontrada a cerca de 600 metros abaixo da trilha. O mau tempo impediu que os helicópteros fosse usados na operação.
A ação contou com o trabalho de três equipes de resgate, sendo duas delas especializadas em operações de risco. Ao todo, sete pessoas acompanharam o resgate em dois pontos: três a 400 metros e outras quatro a 600 metros de profundidade.