Corpo de menino de 4 anos é encontrado dentro de máquina de lavar na Rússia

Artem Deriugin, de 4 anos, estava desaparecido desde 27 de abril

Na Rússia, um menino de apenas 4 anos morreu de forma chocante e misteriosa. O corpo de Artem Deriugin foi descoberto dentro de uma máquina de lavar, na garagem de sua residência, em Ulan-Ude, na Sibéria. O trágico desfecho encerra dois dias de angústia após o desaparecimento do garoto, cujo corpo apresentava hematomas, levantando suspeitas de homicídio. As informações são do site de notícias Daily Mail.

Artem foi dado como desaparecido após seu avô reportar o sumiço, desencadeando uma busca intensiva pela região. No entanto, a esperança se desvaneceu com a descoberta do corpo do menino. Relatos das autoridades locais sugerem que Artem teria sido vítima de violência por “perturbar os pais”, enquanto a mãe do menino, de apenas 20 anos, teria sido coagida a manter silêncio sob ameaças de morte.

Segundo o comunicado da polícia, Artem foi visto pela última vez pelo avô durante o almoço antes de desaparecer, indicando que o menino estava sem supervisão de adultos. Os detalhes do caso chamaram a atenção do Comitê de Investigação Russo. O presidente do órgão,  Alexander Bystrykin, cobrou um relatório completo sobre o incidente.

O Comitê na região da Buriácia abriu um processo criminal para investigar a morte de Artem, enquanto um exame médico forense foi solicitado para determinar a causa precisa do falecimento, trazendo assim mais esclarecimentos sobre o caso.

As buscas realizadas pela organização russa de busca voluntária Lisa Alert descreveram Artem como uma criança “bonita, de cabelos claros e olhos azuis”, desaparecida desde 27 de abril, vestindo uma camiseta azul, meia-calça cinza e botas também cinzas.

Artem Deriugin, de 4 anos, estava desaparecido desde 27 de abril
Artem Deriugin, de 4 anos, estava desaparecido desde 27 de abril (Foto: Reprodução/Daily Mail)

 

 

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Espanha investiga Airbnb em ofensiva contra aluguéis turísticos irregulares

O governo da Espanha abriu uma investigação sobre o Airbnb, acusando a plataforma de não remover milhares de anúncios irregulares que, segundo autoridades e moradores, contribuem para a falta de moradias e a elevação dos preços de aluguel e imóveis no país.

A ação foi divulgada nesta quarta-feira, 18, pelo Airbnb, que confirmou ser alvo de uma investigação conduzida pelo Ministério dos Direitos do Consumidor. O órgão, no entanto, não mencionou o nome da empresa publicamente. Caso seja considerada culpada, a plataforma enfrenta uma multa de até 100 mil euros (cerca de R$ 650 mil) ou um valor equivalente a quatro a seis vezes o lucro gerado pelas práticas consideradas irregulares.

A investigação integra uma ampla campanha da Espanha para limitar o impacto do aluguel turístico em cidades, especialmente em plataformas como Airbnb e Booking.com. Muitos espanhóis atribuem a essas práticas a escassez de moradias, o turismo excessivo e a dificuldade dos moradores locais em pagar aluguéis.

De acordo com o Ministério dos Direitos do Consumidor, a plataforma investigada foi notificada para remover anúncios de imóveis classificados como “publicidade ilegal” devido à ausência de licenças para uso turístico, mas a solicitação não foi atendida, resultando no início de um processo disciplinar.

Defesa do Airbnb

O Airbnb afirmou que orienta os anfitriões a garantir que possuem as permissões necessárias para alugar seus imóveis e seguem as normas locais. A empresa alegou que o governo não forneceu uma lista clara de anúncios fora de conformidade e argumentou que nem todos os proprietários precisam de licença para alugar.

Além disso, a plataforma contestou a autoridade do Ministério para regulamentar aluguéis de curto prazo, citando decisões judiciais, incluindo uma de 2019 do Tribunal de Justiça da União Europeia, que classificou o Airbnb como um “serviço da sociedade da informação”, e não como um agente imobiliário. A empresa declarou ainda que não tem obrigação de monitorar os conteúdos publicados, em conformidade com a Lei de Serviços Digitais.

Regulamentação mais rígida em andamento

O Ministério dos Direitos do Consumidor reforçou que a maioria das regulamentações regionais exige que anúncios de residências turísticas incluam o número da licença, e a ausência dessa informação é considerada publicidade ilegal. O porta-voz do órgão evitou comentar diretamente sobre a investigação, alegando não poder confirmar o nome da plataforma envolvida.

Medidas mais severas contra aluguéis turísticos já foram tomadas em Barcelona. Em junho, o prefeito Jaume Collboni anunciou a proibição total de aluguéis de curto prazo até 2028. A decisão, atualmente contestada por associações de proprietários de imóveis turísticos, foi criticada pelo Airbnb, que alegou favorecer apenas o setor hoteleiro, sem resolver os problemas de turismo excessivo e crise imobiliária.

A repressão aos aluguéis turísticos não se limita à Espanha. Outros países europeus, como Itália e Croácia, também adotaram ações para restringir o crescimento desse tipo de locação.

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