Corpo de menino desaparecido é encontrado em lago

Na tarde deste domingo, 09, a Polícia Militar (PM) encontrou corpo de Matheus de Souza Ferreira, que era considerado desaparecido desde sábado, 08, no município de Montividiu, a 278 km da capital. A assessoria da PM confirmou a identidade da criança que completou dez anos no primeiro dia de agosto. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Rio Verde. 

A corporação realizava buscas pela criança desde hoje durante a manhã, em parceria com militares do Corpo de Bombeiro. O boletim de ocorrência informa que as instituições receberam diferentes pistas sobre o paradeiro do garoto, por isso a investigação possui diversas linhas de abertura.

Uma das informações sugeria que Mateus havia saltado no lago municipal e se afogado. Mergulhadores do Corpo de Bombeiros encontraram o corpo do menino a aproximadamente 1,30 metro de profundidade. 

A informação foi repassada à 8ª Delegacia Regional de Polícia, que encaminhou um perito legista. O caso está em investigação.

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A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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