Corpo de policial penal é encontrado em Cocalzinho de Goiás

Corpo de policial penal é encontrado em Cocalzinho de Goiás

Neste sábado, 6, foi encontrado o corpo do policial penal, José Francualdo Leite Nóbrega, de 35 anos, em uma zona rural de Cocalzinho de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. Ele estava desaparecido desde final de novembro do ano passado.

O policial desapareceu no dia 28 de novembro e seu carro foi encontrado carbonizado na zona rural do Paranoá, no Distrito Federal no dia seguinte. O caso começou a ser investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), quando o Batalhão Rural da Polícia Militar encontrou o veículo, uma GM S10 queimada, mas sem corpos ou testemunhas.

As investigações policiais apontam que o agente José Francualdo poderia ter sido executado no município goiano de Águas Lindas de Goiás, o que demandou investigação conjunta com a Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO). De acordo com as informações da PCGO, a suspeita é de que os próprios funcionários que trabalhavam em uma loja da vítima tenham cometido o crime contra ele.

Diante disso, os dois homens que trabalhavam com o policial foram presos pela polícia, após irem para a casa da família de José Francualdo. Na residência, os familiares do agente questionaram um dos funcionários que ficou muito nervoso e acabou falando onde estava o corpo.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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