Última atualização 25/07/2023 | 15:47
O corpo da jovem de 14 anos, Bruna Eduarda Xavier, foi identificado no último sábado, 22, em uma região de mata em Tapurah, no Mato Grosso. A menina era prima de Thaís Vitoria Pontes Xavier, que foi assassinada junto com o pai dentro da residência em que moravam.
A prima de Thaís Vitória teria desaparecido horas antes do duplo homicídio, conforme as informações. Segundo a Polícia Civil, o corpo da jovem estava enrolado em uma coberta e, há poucos metros, havia vestígios de sangue, uma corda, bitucas de cigarros e um par de chinelos. Com isso, há suspeitas de que a vítima estivesse amarrada antes de ser morta.
Os policiais encontraram o local por meio de uma denúncia anônima, que informou que Bruna estava enterrada em uma cova rasa próxima à nascente do córrego Barela. Ao encontrarem, constaram que a vítima tinha sinais de ferimento de faca no peito e no pescoço e foi identificada por tatuagens.
Relembre o caso
Um pai e uma filha foram mortos na casa onde moravam, em Tapurah, no Mato Grosso. O crime aconteceu na madrugada da última terça-feira, 18, e Roque Xavier, de 38 anos, e Thaís Vitória Pontes Xavier, de 15 anos, foram esfaqueados até a morte e um deles foi baleado.
Segundo o boletim de ocorrências, o crime aconteceu por volta de 4h e uma testemunha relatou para a Polícia Militar (PM) que viu o momento em que dois homens chegaram ao local armados procurando pelo pai da menina. O declarante disse ainda que um dos suspeitos pelo assassinato usava um capacete e o outro escondia o rosto com uma camiseta.
Conforme as investigações, os suspeitos encontraram o pai em um dos quartos e teriam mandado que ele fosse até a sala, cômodo em que a filha dormia. Eles ordenaram ainda que ele se deitasse ao lado de Thaís Vitória.
Então, um dos suspeitos atirou contra a adolescente. A testemunha conta que o bandido tentou atirar contra a menina outras vezes, mas a arma não disparou. Assim, um dos homens foi até a cozinha para pegar uma faca, a qual utilizou para desferir golpes contra o pai e a filha diversas vezes.
As testemunhas eram um casal e outras crianças que moravam nos fundos de uma oficina mecânica, mesmo local que o pai e a filha. Após o crime, os suspeitos fugiram.
Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) para exame de necropsia e o crime segue em investigação pela Polícia Civil.