Corpo do jornalista inglês Dom Phillips será cremado neste domingo (26) 

O jornalista inglês Dom Phillips, morto após expedição no Amazonas junto com o indigenista Bruno Pereira, está sendo velado na manhã deste domingo (26). A cremação está marcada para hoje, ao meio-dia em um cemitério de Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Integrantes de movimentos sociais estenderam uma faixa com a pergunta “Quem mandou matar Dom Phillips e Bruno?” no lado de fora do local. A cerimônia fúnebre do brasileiro ocorreu na sexta (24) em Pernambuco.

Em meio a comoção, homenagens e pedidos de justiça, internautas criaram a hashtag #domphillipspresente numa alusão a uma já existente que exige esclarecimentos sobre mandantes do caso de Marielle Franco, a vereadora executada no Rio de Janeiro supostamente por denunciar abuso de autoridade por parte de policiais contra moradores de comunidades carentes da cidade.

Os restos mortais da dupla foram entregues às famílias nesta quinta (23) pela Polícia Federal após perícia que identificou os corpos. Eles foram encontrados após dez dias de buscas.  Os irmãos suspeitos do crime confessaram o assassinato, mas os investigadores apuram a participação de outras pessoas. 

Conhecido pela defesa da causa indígena, Bruno, que era servidor licenciado da Fundação Nacional do Índio (Funai), o envolvimento dele no combate à pesca ilegal, especialmente de pirarucu, seria a motivação do crime. A venda do peixe, encontrado na região da Amazônia, pode chegar a custar R$ 100 o quilo. 

 

 

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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