Corpo encontrado em caçamba de picape na zona oeste: polícia investiga caso

Polícia investiga corpo encontrado em caçamba de picape na zona oeste

GCM encontrou o corpo de um homem na caçamba de uma picape. Um dos ocupantes do
carro trocou tiros com suspeitos de roubo momentos antes

São Paulo — A Guarda Civil Municipal
[https://capital.sp.gov.br/web/guarda_civil] encontrou o corpo de um homem na
caçamba de uma picape na tarde desta segunda-feira (9/12) no bairro do Rio
Pequeno, zona oeste de São Paulo [https://www.de/sao-paulo].

Os agentes da GCM abordaram o veículo após ser avisados por testemunhas sobre a
ocorrência de um homem baleado na Rua Eusébio de Paula Marcondes. Eles
localizaram o carro na Rua Iracema Senna Cerqueira dos Santos, a poucos metros
do local.

Dentro da picape, estavam 5 homens, 2 deles com registro de armas CAC
(colecionador, atirador desportivo e caçador).

Ao encontrar o corpo na caçamba, os GCMs chamaram o socorro, mas o homem já
estava morto.

De acordo com os agentes, o grupo dentro da picape disse que estava socorrendo o
ferido, mas errou o caminho do hospital. Segundo eles, um deles teve um
Volkswagen T-Cross roubado pela manhã e estavam na região procurando o automóvel
usando informações do rastreador do veículo. O proprietário do carro disse que,
ao tentar recuperar o carro, foi atacado por bandidos que atiraram contra ele e,
então, revidou os tiros.

Porém, imagens de câmeras de segurança mostram que homens estavam colocando
produtos roubados de uma van de empresa de entregas dentro do T-Cross. A picape
encostou ao lado do carro no sentido contrário e um dos ocupantes desceu do
veículo atirando nos que estavam guardando os produtos roubados no carro.

O T-Cross foi encontrado com marcas de tiros

Divulgação/Guarda Civil Municipal

Porém, imagens de câmeras de segurança mostram que homens estavam colocando
produtos roubados de uma van de empresa de entregas dentro do T-Cross. A picape
encostou ao lado do carro no sentido contrário e um dos ocupantes desceu do
veículo atirando nos que estavam guardando os produtos roubados no carro.

O T-Cross foi abandonado na praça Tomas Coelho de Almeida com marcas de tiros em
um dos vidros laterais.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP [https://www.ssp.sp.gov.br/]) disse, em
nota, que o caso foi registrado no 14º DP (Pinheiros): “Informações preliminares
apontam que um suspeito foi baleado ao tentar roubar um veículo na rua Iracema
Senna Cerqueira dos Santos”. Não há informações sobre presos até o momento.

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Tragédia com 5 mortos em incêndio: Perícia diz que não foi crime

Tragédia com 5 mortos em incêndio faz 4 meses. Veja o que diz perícia

Incêndio matou cinco pessoas da mesma família, sendo três crianças. Incêndio consumiu barraco de madeira e família ficou presa por cadeado

A tragédia que matou cinco pessoas, sendo três crianças, em um incêndio que destruiu um barraco de madeira em Planaltina completa quatro meses nesta quinta-feira (12/12). A perícia entendeu que não há indícios de uma ação criminosa.

Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), foi instaurado um inquérito policial no dia seguinte ao incêndio, que apontou ter sido uma tragédia acidental. “Não houve indícios de ter sido uma ação criminosa a causa do incidente. O inquérito foi relatado e encaminhado ao Poder Judiciário”, respondeu a corporação, ao ser questionada pelo DE sobre o andamento do processo.

Vítimas são uma mulher de 43 anos, uma adolescente de 14 anos e três crianças de 9, 8 e 5 anos. O Corpo de Bombeiros chegou e encontrou barraco tomado pelas chamas. Testemunhas tentaram salvar vítimas da tragédia. Amiga de vítima, empresária Ana Carolina, 24, estava com família pouco antes de incêndio começar. Móveis e eletrodomésticos ficaram totalmente destruídos. Vela deixada acesa teria dado início ao incêndio. Casa ficava perto da DF-230, em Planaltina (DF).

Os familiares, contudo, alegam que ainda não receberam o resultado pericial e cobram as explicações sobre as causas das chamas que mataram as cinco pessoas da mesma família, em 12 de agosto.

As vítimas são:

– Ione da Conceição Silva (foto em destaque), 43 anos;
– Eulália Narim da Conceição, 5 anos, filha de Ione;
– Sophya Hellena Conceição Costa, 8 anos, neta de Ione;
– Kathleen Vitoria da Conceição Silva, 14 anos, neta de Ione;
– Marybella Marinho da Silva, 9 anos, neta de Ione.

A mãe das netas de Ione estava dormindo em outro barraco quando o incêndio começou. Ela não se feriu.

Francisco de Assis da Silva, pai de Kathleen Vitória, alegou que ninguém da família foi comunicado sobre o que aconteceu. Segundo ele, com a resposta, é possível “dormir sossegado”.

“Fiquei todos esses dias pensando, matutando o que podia ter acontecido com ela”, disse. Ele mora em Ribeirão Preto (SP) e não consegue ir até a delegacia buscar por respostas do ocorrido. “Fiquei esperando nos avisar e não sabia o porquê dessa demora”, completou.

O barraco onde Ione estava com as quatro netas na hora do incêndio ficava às margens da DF-230.

No dia da tragédia, testemunhas relataram à polícia que a responsável pelo imóvel mantinha um altar dentro de casa e acendia uma vela todas as segundas-feiras, o que pode ter provocado as chamas.

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) foi acionado por volta das 23h. Apesar de a corporação ter deslocado quatro veículos de combate a incêndio para o local onde a família estava, as vítimas não foram salvas. O barraco estaria trancado por um cadeado no momento do incêndio.

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