No dia 8 de janeiro, a Polícia Federal decidiu suspender por 34 dias o delegado Fernando de Sousa Oliveira, que liderava a segurança no Distrito Federal durante os atos golpistas que ocorreram no centro de Brasília. Oliveira, que é réu no STF, era o ‘número 2’ de Anderson Torres e agora atua em Santo Ângelo, conforme apurou DE.

A Corregedoria da Polícia Federal determinou a punição a Oliveira, que atuava como secretário-executivo da Secretaria de Segurança Pública, por falhas na condução da segurança pública local antes dos eventos de 8 de janeiro. Segundo informações obtidas por estação de televisão, o delegado foi negligente ao não adotar providências diante de alertas de inteligência sobre possíveis ações violentas nos prédios públicos da capital federal.

Após a viagem de Torres para o exterior no início de janeiro, Oliveira ficou responsável pelo comando das tropas em Brasília. Atualmente lotado na Delegacia da PF em Santo Ângelo, cidade onde residia antes de vir para Brasília, o delegado está envolvido em um inquérito no STF relacionado aos atos golpistas. A data do julgamento ainda não foi definida, mas Oliveira faz parte do chamado “núcleo 2” dos acusados no caso.

A portaria com a suspensão de Oliveira foi assinada pela corregedora-geral da PF, Helena de Rezende, no dia 14. DE tenta entrar em contato com o delegado e sua defesa, enquanto o portal DE consultou a Polícia Federal sobre o início do cumprimento da punição. Além disso, a câmara do DF começou a fase de depoimentos na CPI dos Atos Antidemocráticos, onde Oliveira prestou depoimento anteriormente.

Na lista do “núcleo 2” junto com Oliveira estão nomes como Marcelo Costa Câmara, coronel da reserva; Filipe Martins, ex-assessor internacional da Presidência no governo Bolsonaro; Marília de Alencar, ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça; Mário Fernandes, general da reserva; e Silvinei Vasques, ex-diretor da PRF no governo Bolsonaro. Para mais notícias sobre a região, acesse o site DE.