Correios aguardam retirada de mais de 94 mil documentos perdidos

Os Correios oferecem o serviço Achados e Perdidos para auxiliar aqueles que perderam algum documento. Somente em 2020, mais de 94 mil documentos perdidos foram entregues nas agências.

Os Correios estão com mais de 94 mil documentos pessoais perdidos nas suas agências, aguardando a retirada. A ação faz parte do serviço “Achados e Perdidos” oferecido pela empresa, e tem o objetivo de auxiliar a população na busca pelo documento perdido.

Para consultar se o documento perdido está em posse das agências, o cidadão deve consultar e verificar no site dos Correios, se o documento foi encontrado e em qual agência está disponível para retirada. No momento da retirada, a pessoa deve apresentar outro documento que comprove a sua titularidade e pagar um valor de R$ 5,95.

De acordo com os Correios, os documentos perdidos só podem ser entregues aos proprietários ou representantes legais. Caso o documento esteja em outra cidade, a pessoa pode solicitar para que o mesmo seja enviado à uma agência mais próxima. Os documentos não procurados, são devolvidos aos órgãos que emitiram.

Segundo dados dos Correios, só em 2020 as agências receberam mais de 94 mil documentos perdidos. Nos anos anteriores, a média de documentos perdidos era de 170 mil. O serviço de “Achados e Perdidos”, é realizado pelos Correios há mais de 30 anos.

Além deste serviço, os Correios oferecem outros para toda população, que vão de emissão e regularização de CPF, emissão de certificado digital e entrada no seguro por acidente de trânsito (DPVAT). Desde o ano passado o órgão está envolvido em polêmicas e corre risco de ser privatizado.

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Pesquisa aponta que 49% dos brasileiros acreditam em melhorias no país em 2025

Um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que 49% dos brasileiros acreditam que o país terá melhorias em 2025. O índice permanece estável em relação à pesquisa de outubro, mas registra uma queda de 10 pontos percentuais comparado a dezembro de 2023, quando o otimismo atingiu 59%.

A percepção de piora aumentou entre os entrevistados: 28% acreditam que o Brasil irá piorar em 2025, uma alta de cinco pontos em relação a outubro (23%) e de 11 pontos frente a dezembro do ano anterior (17%).

O levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 26, foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil participantes de todas as regiões do país.

Sobre o desempenho do Brasil em 2024, 66% dos entrevistados afirmaram que o país melhorou (40%) ou permaneceu igual (26%) em comparação a 2023. No entanto, essa soma representa uma queda de 13 pontos em relação a dezembro de 2023, quando 79% acreditavam que o cenário havia melhorado (49%) ou permanecido estável (30%).

A percepção de piora em 2024 alcançou 32% em dezembro, marcando um aumento significativo em relação aos 20% registrados no mesmo período do ano anterior.

Para Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela. “O ano teve aspectos positivos, como o aumento do emprego, mas foi marcado por fatores adversos, como seca, queimadas e notícias sobre alta da Selic, juros e inflação”, explicou Lavareda.

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