Correios divulga as inscrições efetivadas para concurso público

Editais serão divulgados em setembro
Os Correios divulgaram, nesta terça-feira, 26, as inscrições efetivadas no concurso público para os cargos de agente de Correios e analista de Correios. Com a publicação, os candidatos podem conferir se o seu cadastro foi aceito após a confirmação do pagamento e a avaliação dos critérios para as vagas destinadas a negros, indígenas e pessoas com deficiência.
 
O período de recurso para aqueles que tiveram suas inscrições rejeitadas ficará aberto das 10h de quarta-feira, 27, até as 17h de quinta-feira, 28. Os recursos podem ser feitos por meio da página oficial do processo seletivo.
 
O certame registrou cerca de 1,7 milhão de inscritos, um número que supera em 55% o número de inscritos registrados no último certame, realizado em 2011. Os inscritos disputam 3.511 vagas para cargos de nível médio e superior. Do total de vagas, 3.099 são para o cargo de agente de Correios e 412 são destinadas para analista de Correios.
 
Os salários para estes cargos são de R$ 2.429,26 e R$ 6.872,48, respectivamente. No caso das especialidades de arquiteto e engenheiro, o valor chega a R$ 10.302, devido ao complemento salarial.
 
A seleção é composta por provas objetivas e discursivas, no caso do cargo de analista. A prova objetiva será composta por 50 questões de múltipla escolha sobre língua portuguesa, matemática, noções de informática, conhecimentos gerais e código de conduta ética e integridade. As provas estão marcadas para 15 de dezembro e serão aplicadas em todas as regiões do país, abrangendo até 306 localidades.
 
A divulgação do edital de convocação está prevista para 6 de dezembro, e a partir do dia 9 de dezembro, os candidatos poderão acessar o local de aplicação.

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MS alerta sobre ressurgimento do sorotipo 3 da dengue

O Brasil está enfrentando um aumento preocupante no registro de casos do sorotipo 3 da dengue, especialmente nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Amapá e Paraná. Essa ampliação foi observada principalmente nas últimas quatro semanas de dezembro de 2024, um período que tem alarmado as autoridades sanitárias do país.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, o sorotipo 1 da dengue foi o mais predominante em 2024, identificado em 73,4% das amostras que testaram positivo para a doença. No entanto, estamos vendo uma mudança significativa para o sorotipo 3, como destacou a secretária de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel, durante uma coletiva de imprensa recente.

O sorotipo 3 não circula no Brasil desde 2008, o que significa que grande parte da população está suscetível a essa variante do vírus. “Temos 17 anos sem esse sorotipo circulando em maior quantidade. Então, temos muitas pessoas suscetíveis, que não entraram em contato com esse sorotipo e podem ter a doença”, explicou Ethel Maciel.

Monitoramento e prevenção

Diante desse cenário alarmante, o Centro de Operações de Emergência (COE) está intensificando o monitoramento da circulação desses vírus. Uma projeção baseada nos padrões registrados em 2023 e 2024 indica que a maior parte dos casos de dengue esperados para 2025 deve ser contabilizada nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Paraná. Nessas localidades, é esperada uma incidência acima do que foi registrado ao longo do ano passado.

O efeito do El Niño e as altas temperaturas, combinados com extremos de temperatura e a seca, contribuem para a proliferação de mosquitos, principais vetores da dengue. “Também temos o problema da seca, que faz com que as pessoas armazenem água, muitas vezes, em locais inadequados. E isso também faz com que a proliferação de mosquitos possa acontecer”, explicou Ethel Maciel.

Outras doenças vetoriais

Além da dengue, outras doenças vetoriais também estão sendo monitoradas. Nas últimas quatro semanas de 2024, 82% do total de casos prováveis de Zika identificados no país se concentraram no Espírito Santo, Tocantins e Acre. Já para a Chikungunya, 76,3% dos 3.563 casos prováveis identificados se concentraram em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul.

Os estados se repetem, alguns deles, para dengue, Zika e Chikungunya, destacou a secretária, evidenciando a necessidade de uma abordagem integrada na prevenção e controle dessas doenças.

A febre do Oropouche também apresentou um aumento significativo, com 471 casos identificados na primeira semana de 2024 e 98 casos na primeira semana de 2025. A maior concentração de casos está no Espírito Santo, com casos importados em outros estados como Rio Grande do Norte, Goiás, Distrito Federal, Paraná e Rio Grande do Sul.

Diante desses dados alarmantes, é crucial que a população adote medidas de prevenção, como eliminar locais de reprodução do mosquito Aedes aegypti e manter hábitos de higiene e vigilância sanitária.

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