Os Correios abriram um processo de licitação para a compra de quatro carros de luxo para a diretoria, mas decidiram voltar atrás e suspender o processo após a abertura no último dia 27. O contrato previa a aquisição de um veículo utilitário esportivo (SUV) para o presidente, Fabiano Silva, e outros três sedans para os diretores, com duração estimada de 30 meses.
A decisão de suspender a licitação ocorreu logo no dia seguinte à abertura do processo, no dia 28. Em meio a um contexto de prejuízo significativo de R$ 2,6 bilhões em 2024, os Correios anunciaram a necessidade de adotar medidas de contenção de gastos e revisar suas despesas. A empresa ressaltou a importância de alinhar o edital de compra de veículos com as ações em andamento para redução de despesas e racionalização de recursos.
Após as demonstrações financeiras de 2024 revelarem um cenário de crise econômica, a empresa tomou a decisão de rever suas despesas e ajustar seus processos de contratação. Além disso, foi estabelecido que os veículos adquiridos deveriam ter no mínimo 150 cavalos de potência, central multimídia touchscreen, conexão bluetooth, USB e película nos vidros.
O edital também incluía o fornecimento de motoristas fixos para os veículos, com uma remuneração mínima estabelecida e auxílio alimentação diário. A previsão era de que os carros percorressem até mil quilômetros por mês, com a possibilidade de 115km excedentes conforme o contrato. Tais especificações foram detalhadas no documento de licitação dos Correios.
Diante do cenário de crise financeira e da necessidade de redução de despesas, os Correios optaram por suspender o processo de licitação para a compra de novos veículos e realizar uma reavaliação. A empresa reiterou seu compromisso com a sustentabilidade econômico-financeira e sua responsabilidade com os recursos públicos, enfatizando a transparência e a legalidade em suas ações.