Corretor de imóveis condenado por morte em passeio de lancha é preso em SP

Justiça manda prender corretor de imóveis condenado por matar jovem durante
passeio de lancha em SP

Decisão tem base em tese do STF, de que condenados em tribunais do júri devem
cumprir pena imediatamente. Ivan Augusto Vall Ribeiro foi condenado a 32 anos de
prisão em 2021, mas meses depois obteve habeas corpus no STJ.

A Justiça de Sertãozinho (SP) expediu
na quarta-feira (4) um mandado de prisão contra o corretor de imóveis Ivan
Augusto Vall Ribeiro, condenado à prisão pela morte do estudante Marcelo
Toniello, atingido por um tiro enquanto passeava de lancha em represa do
município em 1999.

Vall Ribeiro foi condenado a 32 anos de prisão em um Tribunal do Júri realizado
em outubro de 2021, ficou preso por seis meses, mas obteve no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em
março de 2022, o direito a recorrer da condenação em liberdade.

O crime foi cometido em setembro de 1999. Marcel Toniello, com 20 anos, passeava
de lancha com quatro amigos por uma represa em Sertãozinho, quando foi atingido
com um tiro na barriga. Ele chegou a ser socorrido e levado para um hospital,
mas não resistiu.

Durante as investigações, foi descoberto que o disparo saiu de um pesqueiro em
outro ponto da represa. Após o ocorrido, o corretor de imóveis Ivan Augusto Vall
Ribeiro fugiu do local.

Ele se apresentou à delegacia oito dias depois e confessou ter atirado, mas
alegou que o disparo foi acidental.

No entanto, o Ministério Público reverteu a condição do réu e obteve a ordem de
prisão na 1ª Vara Criminal de Sertãozinho com base em uma recente tese do
Supremo Tribunal Federal (STF), de que os veredictos de tribunais do júri são soberanos e que condenados nessa
modalidade devem cumprir a pena imediatamente.

Até a publicação desta notícia, o cumprimento da prisão ainda esteve pendente,
segundo o Ministério Público e o Banco Nacional de Medidas Penais e Prisões
(BNMP).

A produção da EPTV, afiliada da TV Globo, entrou em contato com o advogado de
defesa do réu, mas não obteve um posicionamento até o início da tarde desta
quinta-feira (5).

Ele cumpriu seis meses de pena entre o final de 2021 e o começo de 2022, quando
conseguiu, em março, um habeas corpus no STJ para recorrer em liberdade,
enquanto não se esgotassem todos os recursos.

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Corpo de turista desaparecido em Guarujá é encontrado no litoral de SP: caso alerta para precauções em esportes aquáticos

O corpo do turista que desapareceu enquanto pilotava uma moto aquática na véspera de Natal foi encontrado no litoral de São Paulo. Rafael Oliveira Costa, de 35 anos, estava indo da Praia da Prainha, em Guarujá, até o canal de Bertioga quando desapareceu. Além do corpo, a moto aquática também foi achada boiando no mar.

O turista de Cerquilho, interior de São Paulo, foi localizado após o desaparecimento na Prainha Branca, em Guarujá, conforme noticiado por fontes do G1. Imagens mostram a vítima boiando no mar junto da moto aquática. A causa da morte ainda não foi divulgada, e as autoridades continuam investigando o caso.

O Corpo de Bombeiros foi acionado após o sumiço de Rafael Oliveira Costa, que não chegou ao seu destino no Canal de Bertioga. Após buscas sem sucesso, equipes do Grupamento de Bombeiros Marítimo foram mobilizadas, resultando no avistamento do corpo e da moto aquática a 10 km do local do desaparecimento.

Em entrevista à TV Tribuna, o 1º Tenente Hélicon de Oliveira Souza, da Polícia Militar, mencionou as hipóteses de mal súbito ou queda da moto aquática como possíveis causas do acidente. A Marinha e a Polícia Civil estão envolvidas na investigação, buscando esclarecer os detalhes do ocorrido.

A regulamentação dos coletes de segurança foi citada no depoimento do tenente Souza, indicando que o colete do turista possuía um peso não adequado para sua estrutura física. O caso está sendo acompanhado de perto pelas autoridades competentes, com a Marinha e a SSP-SP envolvidas no processo investigativo.

É importante ressaltar a atenção necessária ao praticar esportes aquáticos, garantindo as medidas de segurança adequadas para cada situação. O trágico acidente serve como alerta para a importância de seguir as normas estabelecidas para evitar ocorrências similares.

A família e amigos de Rafael Oliveira Costa recebem o apoio e a solidariedade da comunidade neste momento difícil. A tragédia comoveu a população local e serve como lembrete dos riscos envolvidos em atividades náuticas, reforçando a importância da prudência e do respeito às normas de segurança.

O desfecho lamentável desse caso trágico destaca a importância da prevenção de acidentes em ambientes aquáticos, ressaltando a necessidade de seguir rigorosamente as medidas de segurança estabelecidas para evitar tragédias como essa. A comunidade se une em solidariedade à família e amigos do turista nesse momento de dor e luto.

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