​Corrida Colorindo a Vida Sem Diabetes será dia 10

Goiânia recebe, no domingo, 10, a terceira edição da Corrida Colorindo a Vida Sem Diabetes, promovida pelo Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG). A prova terá largada às 6h30, em frente ao Centro Estadual de Atenção ao Diabetes (Cead), prédio anexo ao HGG.

Com percursos de 5 e 10 quilômetros, a prova tem o objetivo de celebrar a vida e reforçar a importância da atividade física na prevenção e controle do diabetes. O evento faz parte da programação do hospital para a Dia Mundial do Diabetes, 14 de novembro.

Corrida

O médico Nelson Rassi, chefe do Serviço de Endocrinologia do Cead/HGG, a corrida é uma das práticas mais antigas da humanidade que pode ser realizada como forma de recreação ou enquanto esporte.

“Apesar de parecer simples, a ação de correr exige diferentes habilidades físicas, tais como condicionamento cardiorrespiratório, resistência, potência muscular e velocidade”, afirma o médico.

“Na pré-história, era prática essencial para a subsistência humana, seja para a caça ou para a fuga de animais. Com o avanço da tecnologia, a sociedade se tornou sedentária, o que é fator de risco para o diabetes. A corrida é hoje uma atividade física acessível a todos, segura, quase isenta de acidentes ou lesões, sociável, para todas as faixas etárias e de custo baixo”, comenta.

Inscrições e kits

As inscrições para o evento podem ser feitas até quarta-feira (6), no site oficial da corrida (clique AQUI). Os kits da corrida serão entregues no sábado (9) , das 9 às 18 horas, no Cead, que fica no complexo hospitalar do HGG, na Avenida B, nº 6.636, no Setor Oeste, em Goiânia.

É obrigatório levar o comprovante de inscrição e documento original ou cópia (para terceiros) com foto.

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Câncer de pele: Como identificar manchas perigosas e prevenir o risco

A gerente de enfermagem Renata vivenciou uma experiência que transformou sua perspectiva sobre cuidados com a saúde. Após ter sido orientada a realizar acompanhamento médico anual devido a uma lesão pré-cancerígena, ela negligenciou a recomendação. Anos depois, uma consulta devido a uma mancha no rosto a fez descobrir um melanoma em estágio inicial, um dos tipos mais agressivos de câncer de pele. A detecção precoce e remoção rápida garantiram um desfecho positivo.

O caso de Renata ressalta a importância do diagnóstico precoce no câncer de pele, a forma de tumor mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). O melanoma, em particular, é o tipo mais raro e agressivo, e o diagnóstico rápido pode ser decisivo para a cura. Marina Sahade, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, destaca os principais sinais de alerta, como mudanças na cor, tamanho e textura de pintas ou manchas, além do aparecimento de sangramento ou coceira.

Como identificar manchas suspeitas? A dermatologista Luísa Juliatto, do Alta Diagnósticos, orienta que é preciso ficar atento a pintas novas, em crescimento, com cores variadas ou formas irregulares. Também é importante observar pintas antigas que apresentem alterações. Feridas que não cicatrizam, sangramento, dor ou crescimento rápido de uma lesão também são sinais que demandam atenção médica. Para confirmar se a mancha é cancerígena, exames como dermatoscopia e ultrassom dermatológico podem ser necessários. Quando há suspeita, a biópsia de pele é essencial para o diagnóstico final.

Juliatto recomenda consultas dermatológicas anuais, especialmente se não houver histórico de câncer na família. Caso contrário, é importante um acompanhamento mais próximo com o especialista.

Quais manchas não são perigosas? Nem todas as manchas na pele são preocupantes. Manchas solares, sardas (efélides), ceratoses seborreicas e melasma geralmente não são sinais de câncer. Além disso, os nevos comuns, conhecidos como pintas benignas, também não são motivo de alarme.

Fatores de risco e prevenção A exposição solar excessiva e repetitiva, especialmente durante a infância e adolescência, é o principal fator de risco para o câncer de pele. Pessoas com pele clara, olhos e cabelos claros, ou com histórico familiar de câncer de pele, têm maior predisposição à doença. No entanto, é importante ressaltar que até pessoas negras podem ser afetadas.

No caso de Renata, a pele clara e o histórico familiar de câncer de pele de seu pai contribuíram para o desenvolvimento do melanoma. Após o diagnóstico, ela passou a adotar medidas rigorosas para proteger sua pele, como o uso diário de bloqueador solar e roupas especiais de proteção UV, além de evitar a exposição ao sol nos horários de pico.

Para prevenir o câncer de pele, a dermatologista recomenda:

  • Aplicar protetor solar com FPS mínimo de 30 a cada duas horas;
  • Evitar exposição solar entre 10h e 15h;
  • Utilizar barreiras físicas, como roupas com tratamento UV, boné, óculos de sol e guarda-sol.

Essas precauções são essenciais para reduzir o risco de câncer de pele e garantir uma rotina de cuidados adequados com a saúde da pele.

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