Corrupção na compra de remédios em Montes Claros de Goiás

A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública (Dercap), deflagraram nesta terça-feira (26/5) a Operação Fármaco, que investiga compra de medicamentos superfaturados em Montes Claros de Goiás. Durante as ações, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e bloqueio de valores em contas bancárias.

De acordo com as autoridades, são alvos da busca, pessoas físicas e jurídicas envolvidas em contratos entre a Prefeitura de Montes Claros e uma empresa sediada em Aparecida de Goiânia que fornece medicamentos e produtos farmacêuticos em geral. Além da suspeita de dispensa do processo licitatório, a Polícia Civil investiga, também, um suposto direcionamento de contratos para a mesma empresa e o superfaturamento dos valores pagos pela Prefeitura Municipal.

A investigação apurou, ainda, que vários medicamentos de uso contínuo, controlado ou especial, bem como insumos essenciais para crianças detentoras de patologias específicas, foram adquiridos pelo dobro ou triplo do valor médio praticado no mercado.

Segundo a polícia, a investigação, que teve apoio da Delegacia de Polícia (DP) de Montes Claros de Goiás e da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE/GT3), continua. Além disso, os autores devem responder pelos crimes de fraude à licitação, associação criminosa, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e peculato.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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