”Costumo dizer que o Brasil não é refém dos políticos, mas dos partidos políticos” 

Paulo Vítor Marques é advogado, e pré-candidato a deputado federal pelo partido Novo. Em 2020 concorreu a vereador e obteve 2190 votos, mas, neste ano, resolveu alçar voos mais altos.

Em entrevista ao Diário do Estado (DE), ele falou sobre as perspectivas na polític e afirmou que nunca teve o sonho de entrar na política e se tornar uma pessoa pública. “Eu decidi assumir a responsabilidade e ser parte da solução do problema”.

Quando questionado sobre a razão de disputar vaga na Câmara dos Deputados, Paulo Vítor diz que decidiu entrar na vida pública para resolver os problemas na raiz e acredita que o caminho é atuar como deputado federal.

”Tudo que acontece no Brasil passa por Brasília. Eu costumo dizer que o Brasil não é refém dos políticos, mas sim dos partidos políticos”. Ele acredita que deve haver renovação na política e, principalmente, nos partidos, e deu o exemplo do Novo, que não usa recursos públicos para a campanha política.

“Este ano nós devolvemos R$ 90 milhões ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e não conheço exemplo no mundo de alguém que poderia usar um dinheiro de forma legal e o devolveu por princípios e valores.Essa é a bandeira do nosso partido, não podemos usar esse dinheiro com tantas pessoas no Brasil sem saneamento básico, e passando fome.” finaliza Marques.

Assista a entrevista completa:

https://fb.watch/eSsEUCbD2i/

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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