”Costumo dizer que o Brasil não é refém dos políticos, mas dos partidos políticos” 

Paulo Vítor Marques é advogado, e pré-candidato a deputado federal pelo partido Novo. Em 2020 concorreu a vereador e obteve 2190 votos, mas, neste ano, resolveu alçar voos mais altos.

Em entrevista ao Diário do Estado (DE), ele falou sobre as perspectivas na polític e afirmou que nunca teve o sonho de entrar na política e se tornar uma pessoa pública. “Eu decidi assumir a responsabilidade e ser parte da solução do problema”.

Quando questionado sobre a razão de disputar vaga na Câmara dos Deputados, Paulo Vítor diz que decidiu entrar na vida pública para resolver os problemas na raiz e acredita que o caminho é atuar como deputado federal.

”Tudo que acontece no Brasil passa por Brasília. Eu costumo dizer que o Brasil não é refém dos políticos, mas sim dos partidos políticos”. Ele acredita que deve haver renovação na política e, principalmente, nos partidos, e deu o exemplo do Novo, que não usa recursos públicos para a campanha política.

“Este ano nós devolvemos R$ 90 milhões ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e não conheço exemplo no mundo de alguém que poderia usar um dinheiro de forma legal e o devolveu por princípios e valores.Essa é a bandeira do nosso partido, não podemos usar esse dinheiro com tantas pessoas no Brasil sem saneamento básico, e passando fome.” finaliza Marques.

Assista a entrevista completa:

https://fb.watch/eSsEUCbD2i/

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Lula impõe veto ao indulto de Natal para condenados do 8 de janeiro

Lula Impõe Veto ao Indulto de Natal para Condenados do 8 de Janeiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetou o indulto de Natal para os condenados pelos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, marcando o segundo ano consecutivo em que o benefício é negado aos envolvidos na tentativa de golpe de Estado. O anúncio foi feito na noite de 23 de dezembro, um dia antes da véspera de Natal, destacando a firmeza do governo em lidar com esses crimes.

Além disso, o indulto não será concedido a condenados por abuso de autoridade e crimes contra a administração pública, como peculato e corrupção passiva. O decreto também exclui aqueles condenados por crimes hediondos, tortura e violência contra a mulher, crianças e adolescentes. Integrantes de organizações criminosas, condenados em regimes disciplinares diferenciados e aqueles que fizeram acordos de colaboração premiada também estão fora do benefício.

Por outro lado, o indulto será concedido a gestantes com gravidez de alto risco, comprovada por laudo médico. Mães e avós condenadas por crimes sem grave ameaça ou violência também terão direito ao benefício, desde que comprovem ser essenciais para o cuidado de crianças até 12 anos com deficiência.

Saúde e condições especiais

O decreto prevê o perdão da pena para pessoas infectadas com HIV em estágio terminal, ou aquelas com doenças graves crônicas sem possibilidade de atendimento na unidade prisional. Pessoas paraplégicas, tetraplégicas, cegas e portadoras do espectro autista em grau severo também serão beneficiadas.

Este decreto reforça a posição do governo em relação aos atos antidemocráticos e crimes graves, enquanto oferece alívio a grupos vulneráveis. As pessoas contempladas pelo benefício terão, na prática, o perdão da pena e o direito à liberdade.

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