Duas costureiras que estavam internadas desde o incêndio na fábrica de fantasias recebem alta. Kitimá Rege e Luciana de Medeiros Oliveira ficaram hospitalizadas por 13 dias e chegaram à unidade em estado grave, devido à inalação de muita fumaça. Agora, finalmente estão voltando para casa.
As duas costureiras, que sofreram ferimentos no incêndio na Maximus Confecções há duas semanas, receberam alta do Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, nesta terça-feira (25). Enquanto isso, outras cinco pessoas ainda permanecem internadas. Infelizmente, um homem não resistiu e acabou falecendo.
Kitimá Rege expressou sua gratidão pela segunda chance de vida que recebeu. Ela havia acabado de sair de um plantão como cuidadora de idosos e estava trabalhando na confecção de fantasias do Império Serrano quando o incêndio começou. O momento de desespero vivido por ela ainda ecoa em suas memórias.
Luciana de Medeiros Oliveira, ao tentar escapar do galpão em chamas, acabou quebrando uma perna. Mesmo ferida, ela agiu com coragem para salvar a si mesma e aos outros que estavam no local. Sua determinação em sobreviver foi maior do que qualquer obstáculo enfrentado.
Além das vítimas que faleceram e das que receberam alta, cinco pessoas continuam em estado de internação. O incêndio causou danos tão graves que o prédio de três andares teve grande parte de sua estrutura interna destruída, levando à interdição da área pela Defesa Civil.
A investigação sobre as causas do incêndio segue em andamento pela 21ª DP (Bonsucesso). Uma nova perícia será realizada na fábrica em Ramos e os policiais civis continuam colhendo depoimentos para esclarecer as responsabilidades pelo trágico acontecimento. A tragédia evidenciou a importância da segurança e dos cuidados necessários em ambientes de trabalho, especialmente aqueles ligados à produção de materiais inflamáveis.