Última atualização 23/02/2021 | 16:06
A moeda digital que está esquentando o mercado financeiro, o Bitcoin, já acumula uma alta de 360% em cinco meses, e de 70% apenas em 2021. Mas, coincidindo com comentários feitos nesta segunda-feira, 22, por Janet Yellen, a secretária do Tesouro escolhida por Joe Biden, que disse que a criptomoeda é uma “forma extremamente ineficiente de conduzir transações”, o Bitcoin sofreu uma forte correção, caindo até US$ 10 mil de valor nas últimas 48 horas.
Yellen também criticou o impacto da moeda no meio ambiente, mas a secretário de governo não foi a única. Para a Bloomberg TV, o bilionário Bill Gates, terceiro homem mais rico do mundo, declarou que quando se trata de questões ambientais, a modalidade financeira requer grande gasto de energia. “Eu não sou um entusiasta do Bitcoin”, contou.
Pelo contrário, Elon Musk, o atual homem mais rico do mundo, adotou a nova moeda em seus negócios na empresa Tesla, que já teria lucrado cerca de US$ 1 bilhão no ano de 2020 com o investimento em Bitcoins. No fim de semana, Elon afirmou que a cotação da moeda “parece alta”. Mas a Tesla não é a única a se aventurar: empresas como a PayPal e a Mastercard também entraram no hall de investidores.
Em dois dias, desde sábado, o Bitcoin teria acumulado queda de 13,2%. Por meio de super computadores, os chamados “mineradores” resolvem problemas matemáticos para assim conseguirem confirmar as transações feitas com a criptomoeda. Segundo dados da Universidade de Cambridge, o Bitcoin hoje consome mais energia que todo o Paquistão.
Imagem: Alex Wong/Getty Images