Covid-19: 1,5 milhão de brasileiros perderam prazo da 2ª dose da vacina

Covid-19: 1,5 milhão de brasileiros perderam prazo da 2ª dose da vacina

O dado divulgado pelo Ministério da Saúde, aponta que 1,5 milhão de brasileiros não foram tomar a segunda dose da vacina contra a Covid-19. Francieli Fontana, coordenadora do Programa Nacional de Imunização (PNI) foi quem repassou os dados e informou que o levantamento foi realizado na noite de segunda feira (12) com base na cobertura vacinal de cada estado do país.

“Nós fizemos uma análise para entender quantas são as pessoas que tinham perdido o prazo e deveriam tomar a segunda dose. Fizemos um levantamento e vimos que há 1,5 milhão de brasileiros que estariam no tempo de fazer a segunda dose”, apontou a coordenadora.

De acordo com o site do ministério, um total de 6.373.213 pessoas já receberam a segunda dose.

A recomendação é de que essas pessoas que não tomaram a segunda dose, se dirijam aos postos para completar a imunização. As vacinas utilizadas no Brasil são a Coronavac (Butantan) e a Oxford/AstraZeneca (Fiocruz).

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos