Covid-19: 84% dos leitos públicos de UTI em Goiás estão ocupados

Covid-19 se mantém no topo das internações por problemas respiratórios

Covid-19: 84% dos leitos públicos de UTI em Goiás estão ocupados

A taxa de ocupação de leitos hospitalares de Goiás exclusivos para pacientes com Covid-19 em adultos voltou a subir. As vagas para Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) estão 84,34% ocupadas. No caso das enfermarias, há apenas dois leitos disponíveis receber pacientes porque o índice de lotação chegou a 94,59%. Os dados constavam no painel de Indicadores da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) na tarde desta terça, 28, às 13h39.

O número sinaliza a importância da vacinação e da manutenção de medidas de prevenção à doença, como uso de máscara, evitar aglomeração e higienização das mãos. A vacinação no estado de crianças entre 5 e 11 anos de idade começou em janeiro, mas somente agora em junho alcançou 50,64% dessa população.

A rede estadual tem 3.029 leitos sendo 126 de UTI para Covid adulto e 40 pra enfermaria adulto. O estado notificou 3.556 novos casos da doença nas últimas 24 horas, de acordo com a SES-GO. Goiás registrou 3.556 novos casos da covid-19 e nenhum óbito nas últimas 24 horas, segundo dados da SES-GO. O número de casos desde o início da pandemia registrados no estado chega a 1.478.735 casos e 26.824 óbitos.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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