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Covid-19: “A forma como estão sendo feitas as investigações não estão corretas”, denuncia presidente do Sindsaúde

O governo federal anuncia diariamente os números relacionados aos casos do coronavírus (Covid1-19). Já são 71.886 casos confirmados em todo o País. A cada 24h, 5.385 novos casos são registrados. Até o último boletim (dia 28 de abril), foram confirmados 5.017 mortes causadas pelo Covid-19, superando a China epicentro da pandemia. Mas existe uma realidade nos bastidores da pandemia que não está sendo mostrada.

Durante os próximos dias a série de reportagens sobre o Covid-19, produzidas pela redação do Jornal Diário do Estado acompanha o trabalho dos profissionais que estão na linha de frente ao combate da pandemia, e traz informações sobre uma possível mudança no cenário, orientações sobre higienização e reflexão do processo adotado para combater a doença.

A presidente do Sindicato dos trabalhadores de saúde de Goiás (Sindsaúde), Flaviana Alves Barbosa

Segundo os últimos dados divulgados, o estado de Goiás está na 18ª posição dos lugares no Brasil, com mais casos e óbitos pela doença. São 616 casos e 27 óbitos, registrados pelo Ministério da Saúde. Em todo o estado de Goiás, há 7.407 casos suspeitos em investigação. As informações fornecidas pelo site oficial do governo apontam que nas últimas 24h foram confirmados 43 casos de pessoas com a Covid-19.

A presidente do Sindicato dos trabalhadores de saúde de Goiás (Sindsaúde), Flaviana Alves Barbosa, afirma que em Goiás o combate ao Covid-19 apresenta dados e números que não condiz com a realidade: “a forma como estão sendo feitas as investigações não estão corretas, seria necessário ter mais testes para que esse acompanhamento seja melhor compreendido. No primeiro dia de sintoma já deveria ser feito o teste para que aquele paciente fosse conduzido da melhor forma. Os portadores do vírus que são assintomáticos não podem ser identificados, e isso é um problema grave”, alerta.

A prefeitura de Goiânia se adiantou e anunciou nessa quarta-feira (29), um novo decreto que orienta abertura de comércios. Uma Central de Fiscalização Covid-19, criada pelo decreto 950, permite que auditores fiscais tenham poder de punir estabelecimentos comerciais, industriais e de prestação de serviço, além de atividades e eventos em locais públicos e privados.