Covid-19: Anvisa aprova uso de novo medicamento contra a covid

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou hoje pedido de uso emergencial de um medicamento contra a Covid-19 chamada Regen-Cov, que leva a combinação dos anticorpos monoclonais casirivimabe e imdevimabe. O médico não previne a doença, mas apresentou resultados positivos para evitar que houvesse agravamento do quadro em alguns pacientes.

Esse é o segundo medicamento aprovado pela Anvisa com indicação para o uso com a Covid-19. A agência já havia aprovado o registro do medicamento remdesivir.

O gerente-geral de medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes, disse que ”a terapia com anticorpos monoclonais (proteínas feitas em laboratório que imitam a capacidade do sistema imunológico de combater o vírus) podem ajudar os pacientes ambulatoriais a evitar a hospitalização e morte relacionada a Covid-19.”

O tratamento com o medicamento é recomendado em pacientes maiores de 12 anos, que tenham no mínimo 40 kg, que tenham infecção confirmada pelo Covid-19 e que apresente perigo para o agravamento da doença.

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Hetrin alerta sobre riscos do uso de suplementos vitamínicos sem orientação

A rotina agitada muitas vezes impede refeições equilibradas e hábitos saudáveis, resultando em fraqueza e cansaço. Com a ingestão reduzida de legumes, frutas e verduras, muitos recorrem a suplementos vitamínicos, sem orientação, o que pode trazer riscos à saúde.

Médica do pronto-socorro do Hetrin (Hospital Estadual de Trindade Walda Ferreira dos Santos), Natália Sardinha alerta sobre os riscos de usar suplementos vitamínicos sem orientação médica, o que pode trazer sérios riscos à saúde.

“A suplementação deve ser considerada apenas quando há uma deficiência diagnosticada, sendo essencial que o médico avalie os sintomas do paciente e, se necessário, solicite exames para confirmar a necessidade de reposição”, orienta a médica da unidade de saúde do Governo de Goiás.

Ela ressalta que, em muitos casos, uma dieta balanceada é suficiente para fornecer os nutrientes essenciais sem a necessidade de suplementação adicional.

Para os idosos, porém, a médica observa que as mudanças fisiológicas, associadas ao envelhecimento, como a alteração do olfato e paladar, podem afetar a alimentação.

“A idade avançada pode aumentar a necessidade de proteínas, reduzir a biodisponibilidade da vitamina D e diminuir a absorção de nutrientes como a vitamina B6, fatores que tornam a avaliação nutricional ainda mais importante”, explica a médica.

Suplementos vitamínicos

O alerta aponta que o uso de vitaminas, sem acompanhamento profissional, pode ser prejudicial.

“O uso excessivo de vitaminas pode, por exemplo, levar à intoxicação, além de afetar órgãos como os rins e o fígado”, pontua Dra. Natália.

Outro ponto preocupante são as recomendações não verificadas nas redes sociais com promessas de benefícios como rejuvenescimento, fortalecimento de cabelo, imunidade e disposição.

“Seguir essas indicações pode levar ao consumo desnecessário de vitaminas, sobrecarregando o organismo”, adverte a médica, reforçando a importância de consultar sempre um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tipo de suplementação, garantindo segurança e eficácia no tratamento.

 

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