Covid-19: Aparecida suspende vacinação por falta de doses

Na manhã deste sábado, 10, a imunização contra a Covid-19 na modalidade drive thru precisou ser interrompida em Aparecida de Goiânia. Isso aconteceu porque as 3,6 mil doses de vacinas recebidas não foram suficientes para atender a demanda. A vacinação da primeira dose manterá suspensa até que cheguem novas remessas. A aplicação da segunda dose para pessoas que já fizeram agendamento continua na segunda-feira, 12.

Conforme a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Aparecida, o município recebeu 3,6 mil doses do Ministério da Saúde (MS), na última quinta-feira, 08. Deste total, foram separadas 2,2 mil doses nos postos de vacinação em sistema drive thru da Cidade Administrativa e do Centro de Especialidades.

As outras 1.080 doses foram destinadas a profissionais de saúde, que ainda receberão a imunização, e 180 foram para profissionais das forças de segurança. As outras 140 doses foram destinadas à população com 62 ou mais no aplicativo Saúde Aparecida.

De acordo com a SMS, os imunizantes não foram suficientes para atender a semana e por isso, a vacinação da primeira dose foi suspensa. No entanto, a aplicação da segunda dose segue normalmente na próxima semana. Os grupos contemplados poder procurar os postos de vacinação nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), desde que seja realizado o agendamento.

Foto: Enio Medeiros

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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