Covid-19: Aparecida suspende vacinação por falta de doses

Na manhã deste sábado, 10, a imunização contra a Covid-19 na modalidade drive thru precisou ser interrompida em Aparecida de Goiânia. Isso aconteceu porque as 3,6 mil doses de vacinas recebidas não foram suficientes para atender a demanda. A vacinação da primeira dose manterá suspensa até que cheguem novas remessas. A aplicação da segunda dose para pessoas que já fizeram agendamento continua na segunda-feira, 12.

Conforme a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Aparecida, o município recebeu 3,6 mil doses do Ministério da Saúde (MS), na última quinta-feira, 08. Deste total, foram separadas 2,2 mil doses nos postos de vacinação em sistema drive thru da Cidade Administrativa e do Centro de Especialidades.

As outras 1.080 doses foram destinadas a profissionais de saúde, que ainda receberão a imunização, e 180 foram para profissionais das forças de segurança. As outras 140 doses foram destinadas à população com 62 ou mais no aplicativo Saúde Aparecida.

De acordo com a SMS, os imunizantes não foram suficientes para atender a semana e por isso, a vacinação da primeira dose foi suspensa. No entanto, a aplicação da segunda dose segue normalmente na próxima semana. Os grupos contemplados poder procurar os postos de vacinação nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), desde que seja realizado o agendamento.

Foto: Enio Medeiros

 

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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