Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, 21, o governador Ronaldo Caiado afirmou que os professores devem ser incluídos no Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a Covid-19. A declaração foi dada depois da reunião com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na noite desta quinta-feira, 20, em Brasília. Com a medida, de 15% a 20% das vacinas enviadas pelo governo federal seriam destinadas para a categoria.
A iniciativa deve ser votada, ainda hoje, pelos secretários de saúde de estados e municípios que integram o Congresso Nacional de Saúde (Conas) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). Este é o segundo grupo incluído como prioritário a pedido do governador, o primeiro foi dos profissionais de segurança pública e salvamento.
“Isso nos dará condições de, rapidamente, voltarmos às aulas, acredito que no fim de julho e início de agosto”, apontou Caiado. Ao Ministério da Saúde (MS), o governador justificou que os professores estão fora das salas de aula há mais de um ano e que as crianças dependem da escola para suprir a dificuldade de acesso à alimentação básica.
“Neste momento, quando temos uma pandemia com desemprego, nossas crianças sempre tiveram em suas escolas uma boa nutrição, já que a merenda é a principal refeição para muitos”, afirmou.
Iquego
Em reunião com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, Caiado debateu a possibilidade de a Indústria Química do Estado de Goiás (Iquego) envasar as vacinas produzidas pela Sinopharm, quando elas chegarem ao Brasil no segundo semestre deste ano. “Falei ao ministro do interesse da Iquego em adquirir e repassar as vacinas ao Ministério da Saúde. Também buscar, ao longo do tempo, porque é uma vacina que teremos que tomar todos os anos, que a nossa indústria química seja um braço do Ministério da Saúde, para que possamos fazer o envasamento e, futuramente, as pesquisas”, afirmou.
Foto: Wesley Costa