Covid-19: Goiás recebe 136.350 doses de vacinas

Na manhã desta quinta-feira, 08, o Governo de Goiás recebeu mais 136.350 doses de vacinas contra a Covid-19. Este é o 12º lote encaminhado pelo Ministério da Saúde (MS) a Goiás desde o início do Plano Nacional de Imunização (PNI). O governador Ronaldo Caiado estava presente  na Central Estadual de Rede de Frio, no Jardim Santo Antônio, em Goiânia, e garantiu que eles começam a ser distribuídos aos 246 municípios goianos nesta quinta-feira, depois da conferência da remessa pelos técnicos da Secretaria de Estado de Saúde (SES-GO). 

“Com os novos imunizantes, vamos atender o residual da área de saúde e também os 5% na área de segurança pública. Outra parte vai para vacinação de idosos”, disse Caiado, durante coletiva aos veículos de imprensa. 

Das 136.350 doses, são 59,6 mil da CoronaVac e 76.750 do consórcio AstraZeneca. De acordo com o  documento do Ministério da Saúde, 49.256 imunizantes serão destinados para aplicação da primeira dose e 87.094 para a segunda. Os imunizantes seguem ainda hoje para as 18 Regionais de Saúde, que realizarão a distribuição para os municípios. 

Além disso, foi publicado no suplemento do Diário Oficial do Estado desta terça-feira, 06, a reserva de 30% para imunizar profissionais de saúde depois da deliberação da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), instância que reúne gestores da saúde do Estado e município. O objetivo é garantir, de forma gradativa, 100% de cobertura vacinal, ao grupo prioritário que atua em linha de frente no enfrentamento da Covid-19.

Em Goiás,  foram imunizados 58% dos profissionais de saúde que atuam na linha de frente. De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Ismael Alexandrino, para ser vacinado, é necessário estar atuando ativamente.

Vacinação

Na coletiva, o governador Ronaldo Caiado defendeu o Plano Nacional de Imunização (PNI). “Estamos trabalhando para conseguir cada vez mais vacinas”, afirmou. 

De acordo com levantamento oficial feito pela SES-GO, o Estado de Goiás recebeu 1.370.130 imunizantes contra Covid-19, sendo 1.110.680 da CoronaVac e 259.450 da AstraZeneca. Desse total foram aplicadas 706.233 vacinas, sendo 140.557 delas, como segunda dose, conforme o boletim divulgado pela SES-GO na quarta-feira, 07.

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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