Covid-19: Grávidas e puérperas entram em grupo prioritário

O Ministério da Saúde incluiu todas as mulheres grávidas e puérperas (que deram a luz), no grupo prioritário da vacinação contra a Covid-19. A nota técnica foi divulgada ontem (26), e diz que a decisão considerou os possíveis riscos e benefícios. Antes, apenas grávidas com doenças preexistentes ou de algum outro grupo de risco podiam se vacinar.

A expectativa é de que até o final de maio, as cerca de 3 milhões de gestantes e puérperas de todo o país recebam a primeira dose da vacina. A decisão foi tomada levando em consideração que o grupo é mais propenso a ser hospitalizado por Covid-19. Mesmo assim, ainda devem ser vacinadas primeiro aquelas que tenham doenças preexistentes.

“Neste momento, é altamente provável que o perfil de risco versus benefício na vacinação das gestantes seja favorável. Portanto, o Programa Nacional de Imunizações decidiu por recomendar a vacinação contra a Covid-19 de todas as gestantes e puérperas e incluí-las nos grupos prioritários para vacinação”, diz um trecho da nota.

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Bilhete de ônibus na capital paulista sobe para R$ 5 em janeiro

A prefeitura de São Paulo fechou em R$ 5,00 a tarifa básica dos ônibus da capital. O valor, que teve 13,6% de reajuste, passará a ser cobrado no dia 6 de janeiro.

O preço atualizado do bilhete seguirá para a Câmara Municipal dos Vereadores, conforme estabelece a legislação. Em nota, a prefeitura lembrou que todas as gratuidades existentes continuam mantidas, assim como a integração do passageiro em até quatro ônibus dentro de um período de três horas.

A gestão municipal já havia antecipado nesta quinta-feira, 26, mais cedo, que o preço da passagem deveria ficar entre R$ 5,00 e R$ 5,20. A definição ocorreu após reunião de representantes da prefeitura e da São Paulo Transporte (SPTrans).

Em conferência pública que reuniu membros do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), transmitida pela internet, durante a manhã, a superintendente de Receita e Remuneração da SPTrans, Andréa Compri, afirmou que o aumento se justifica porque os valores praticados atualmente equivalem aos de 2019. Destacou ainda, em sua apresentação, junto a outros registros do sistema de transporte, que o custo para mantê-lo este ano foi de aproximadamente R$ 1 bilhão.

Entre os argumentos usados pela SPTrans para convencer sobre a necessidade do reajuste, está a parcela de usuários beneficiados pela gratuidade. De 2019 a 2024, os pagantes equivalem sempre a, pelo menos, metade dos passageiros. Este ano, foram 50%, enquanto os passageiros que têm gratuidade formavam uma parcela de 28% e os de transferências ônibus-ônibus, sem acréscimo tarifário, respondiam por 22%.

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