Covid-19: Igrejas tem maior risco de transmissão

Acontece neste momento uma ação sobre Templos e Igrejas no Supremo Tribunal Federal. O motivo do julgamento é com base em estudos no exterior que indicam igrejas com maior risco de transmissão de Covid-19 do que mercados e consultórios. De acordo com os cientistas, estes lugares propiciam o espalhamento do vírus pelas suas atividades e por reunir grande quantidade de pessoas em espaços fechados.

A pesquisa é de Stanford publicada pela revista científica Nature, em novembro do ano passado. De acordo com ela, poucos lugares com aglomeração foram responsáveis por oito a cada dez novos casos de Covid nos Estados Unidos nos primeiros meses da pandemia. O estudo foi pautado num modelo matemático pra avaliar o quanto cada local foi gerador da proliferação da doença.

As igrejas, ficaram em 6º lugar, na frente de consultórios médicos (7º), mercados (8º), por exemplo. Fica atrás de restaurantes (1º), academias (2º), hotéis e motéis (3º) e bares e cafés (4º). Cientistas acreditam que as medidas restritivas deveriam ser direcionadas a esses locais.

Aqui no Brasil, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Kassio Nunes, decidiu no último sábado (3), liberar celebrações religiosas presenciais no país, sendo alvo de críticas de colegas e prefeitos. Por esse motivo, segue no plenário a discussão desse tema para nortear medidas.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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